Pesquisa PoderData realizada de 4 a 6 de setembro mostra quadro de estabilidade nas intenções de voto para a sucessão presidencial. De acordo com o levantamento, no 1º turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 43% e Jair Bolsonaro, 37%. Há uma vantagem de 6 pontos percentuais a favor de Lula.
Ciro Gomes (PDT) tem 8%; Simone Tebet (MDB), 5%. O pedetista manteve a pontuação de uma semana antes. A emedebista oscilou 1 ponto para cima, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais da pesquisa.
Eymael (DC), Felipe d’Avila (Novo), Leonardo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera Lúcia (PSTU) não tiveram menções suficientes para pontuar.
Na época em que a pesquisa foi registrada, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não tinha barrado as candidaturas de Jefferson e de Marçal. Por isso, os 2 nomes foram testados na pesquisa.
O resultado indica um 2º turno nas eleições presidenciais. Lula, hoje, tem 46% dos chamados votos válidos –os que são concedidos a algum dos candidatos, excluindo-se brancos e nulos. Para vencer na 1ª rodada, o petista precisa ter pelo menos 50% +1 dos votos válidos.
ESTRATIFICAÇÃO O quadro tem variações em segmentos demográficos específicos. O Drive destaca, considerando-se as votações na simulação de 1º turno:
sexo – Lula tem vantagem contra Bolsonaro entre mulheres (46% X 29%). Entre os homens, o presidente marca 46% contra 40% do petista;
idade – taxa de “não voto” é de 8% –com 6% de branco/nulo + 2% que não sabem– entre quem tem 16 a 24 anos. Nesse grupo, Lula tem 39% e Bolsonaro, 35%;
escolaridade – Lula sobe para 49% entre os que cursaram até o ensino fundamental; renda familiar – nas famílias que recebem até 2 salários, o placar é Lula 47% X 33% Bolsonaro sobe para 44%.
Lula tem 17 pontos de vantagem sobre Bolsonaro no Nordeste. Nas outras 4 regiões, há empate técnico, considerando-se a margem de erro de cada uma dessas localidades (a margem de erro geral é de 2 pontos, mas sobe em estratos demográficos específicos).
Lula segue liderando a disputa entre católicos, e Bolsonaro, entre evangélicos.