A prefeitura de Salvador se posicionou nesta quarta-feira (28) sobre a ameaça de greve geral feita pelo Sindicato dos Professores da Bahia (APLB). De acordo com a gestão municipal, a primeira dose da vacina contra a covid-19 já foi aplicada em mais de 20 mil trabalhadores da educação na rede pública (estado e município).
Os professores pedem a revogação do decreto que determina a volta às aulas no dia 3 de maio até que todos os trabalhadores da educação estejam imunizados com as duas doses da vacina. A prefeitura, no entanto, diz que apenas 1.300 professores ainda não receberam a primeira dose — todos nas faixas etárias de 20 e 30 anos.
“Mesmo com essa garantia e com o cumprimento de praticamente todas as 13 reivindicações apresentadas pela categoria, a APLB não aceitou o retorno às aulas presenciais e ameaçou uma greve geral na semana que vem. Diante do impasse, mais de 162 mil alunos da rede municipal seguem fora das salas de aula há mais de um ano”, afirma a prefeitura em nota.
Na tarde desta quarta-feira, o prefeito Bruno Reis se reuniu com representantes do sindicato, mas não conseguiram chegar a um acordo. Até a próxima semana, os professores pretendem continuar apenas com as atividades remotas. De acordo com Rui Oliveira, presidente da ABLB, a categoria vai decidir se entra em greve geral ou não em assembleia na próxima quarta (5).
“Somos a única capital que está vacinando quase todos os trabalhadores da educação, mais de 80%. Já concluímos a imunização dos idosos, lideramos todos os rankings de vacinação no país. Com esse cenário, com mais de 27% da população da cidade imunizada, temos segurança para retornar.”, diz o prefeito Bruno Reis. (Fonte: Metro 1)