Depois de protagonizar uma recuperação histórica no Vitória, tirando o clube da Série C e garantindo uma vaga na Copa Sul-Americana de 2025, Fábio Mota anunciou que não continuará na presidência após o próximo ano.
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (9), o dirigente confirmou que não tentará a reeleição para 2026, citando compromissos familiares e outros projetos pessoais como razões para sua decisão.
“Por uma série de motivos, inclusive pessoais, meus filhos vão estudar fora, precisam de mais atenção. Eu tenho outros projetos também. Mas, peço para esquecermos 2026”, explicou. Apesar disso, Mota garantiu que apoiará um sucessor e seguirá contribuindo nos bastidores.
“Nós temos um grupo. Eu não sou sozinho, sou apenas uma peça do grupo. Teremos outros nomes, e tenha certeza que vou apoiar um nome, fazer campanha e falar tudo que quero falar na hora certa”, afirmou.
O dirigente aproveitou a ocasião para reforçar seu compromisso com o Vitória em 2025, quando o clube disputará cinco competições: Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro.
“Minha dedicação será integral para que o clube esteja preparado para esses desafios”, disse.
Durante o bate-papo, Fábio Mota relembrou os momentos difíceis enfrentados no início do ano e desabafou sobre as críticas recebidas.
“Eu me recolhi por uma série de motivos, nas primeiras rodadas, porque eu achava que não merecia tudo aquilo de críticas que recebi. Aquilo me machucou muito. Eu comecei a pensar se valia a pena, pois eu dei minha vida por isso aqui”, desabafou.
A saída de Mota marca o fim de uma gestão marcada por sacrifícios e conquistas, com a promessa de uma transição planejada para garantir a continuidade do trabalho no clube.