Professores da rede municipal pedem ações inteligentes da polícia no entorno das escolas

Foto: Ilustrativa
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A violência no entorno das escolas foi a maior reclamação apresentada na audiência regionalizada realizada pela Comissão de Educação da Câmara Municipal em Ricardo de Albuquerque na última semana. 

No encontro, foram discutidos os problemas da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) que tem 110 unidades escolares, com 42.575 alunos distribuídos em 1.496 turmas, abrangendo os bairros de Barros Filho, Colégio, Deodoro, Parque Anchieta, Guadalupe, Irajá, Cascadura, Ricardo de Albuquerque, Anchieta, Pavuna, Coelho Neto, Acari, Guadalupe, Parque Colúmbia e Costa Barros.A audiência foi comandada pelos vereadores Célio Lupparelli (DEM) — presidente da Comissão de Educação — e Tarcísio Motta (Psol), que integra a comissão. Educadores se emocionaram com o relato da professora Aline de Oliveira Braga, da Creche Yedda Marques, em Acari, onde recentemente houve confronto policial em frente à unidade na hora da entrada de crianças de 6 meses a um ano.

 “Funcionários passaram mal e uma mãe foi ferida de raspão”, disse a servidora. A diretora da creche, Tânia Ferreira, relatou a tensão vivenciada pelos servidores da unidade e também por pais e crianças.

“Como pode haver confronto em frente a uma escola?”, questionou. Célio Lupparelli disse que, apesar da necessidade de se retomarem as áreas ocupadas pelo crime, isso não pode ser feito à custa da subtração de vidas e da intranquilidade dos professores. “As autoridades de segurança pública têm que definir como recuperar os territórios com preservação da vida”, afirmou. (Metro1)

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