ngela Guimarães, à frente da Secretaria De Promoção Da Igualdade (Sepromi), está acompanhando a saída do bloco afro Ilê Aiyê, que acontece neste sábado (18), no Curuzu, em Salvador. Em entrevista ao Bahia Notícias, ela destacou a efetividade da campanha de combate ao racismo no Carnaval.
“O trabalho tem acontecido de forma muito produtiva, tendo adesão de todos os foliões que estão no circuito da folia. A nossa campanha, as pessoas têm pedido material, colado adesivos, reforçado a importância em meio a esse palco que é a maior festa popular do Brasil, a gente tenha essas equipes dessa campanha, buscando assegurar contra a violação de direitos, um Carnaval com equipes disponíveis para atender em qualquer intercorrência. Esse trabalho é feito de maneira muito integrada pelos vários órgãos, do estado, prefeitura, sistema de Justiça, inclusive a própria imprensa que agradeço porque recorrentemente temos sido procurados para falar sobre a campanha e seus resultados”, declarou.
A secretária citou um caso de racismo registrado pela Sepromi. O crime foi direcionado a uma policial militar em serviço, no circuito Barra-Ondina, por uma advogada. “Esse crime foi a termo, teve prisão em flagrante e o registro dessa denúncia como crime de racismo, que é um dos nossos grandes objetivos porque sabemos que no ambiente do Carnaval muitas pessoas gostam de descaracterizar o crime de racismo”, apontou.
“Nós vemos a efetividade de um trabalho de longo alcance que a secretaria vem fazendo, que os movimentos negros vêm fazendo, como bloco Ilê Aiyê desde a sua fundação, mas com o apoio do estado dessa vez”, afirmou. (bn)