A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou, na tarde desta quarta-feira (11), que está confirmado o terceiro caso do novo coronavírus no estado da Bahia. O resultado foi confirmando por meio de testes.
A Sesab disse que a paciente é uma mulher de 68 anos, que teve contato domiciliar com a segunda paciente do estado com o COVID-19, quando ela ainda estava sintomática. Segundo a Sesab, a paciente está com sintomas leves, em isolamento domiciliar, adotando as medidas de precaução de contato.
Este é o segundo caso de transmissão local do vírus na Bahia. A primeira ocorrência foi um caso importado, de uma mulher de 34 anos, residente na cidade de Feira de Santana, que retornou da Itália em 25 de fevereiro, com passagens por Milão e Roma, onde aconteceu a contaminação.
A primeira transmissão local do vírus também foi em uma mulher de 42 anos, trabalhadora doméstica, que teve contato domiciliar com a primeira paciente do estado com o coronavírus, quando ainda esta ainda estava sintomática.
Amostras foram coletadas na residência e analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), que, de acordo com a Sesab, a partir desta semana foi autorizado a realizar os exames para detectar diretamente o Covid-19, sem necessidade de contraprova em laboratório de referência nacional.
Notificações
A Bahia registrou 187 casos suspeitos de Covid-19 (coronavírus), de janeiro até as 17h desta quarta-feira (11). A informação foi divulgada através de uma nota conjunta da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e Secretaria Municipal de Saúde de Salvador.
Desse total, 133 casos foram descartados e 51 aguardam análise laboratorial. Ao todo, 25 municípios da Bahia fizeram notificações oficiais. O diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode cursar com grau leve, moderado ou grave.
A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.
Os casos graves devem ser encaminhados a um hospital de referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar. (G1/Ba)