A vacina Sputnik V, que será aplicada em alguns estados do Nordesde do Brasil, demonstrou eficácia de 94,3% em testes realizados no Bahrein, conforme divulgado nesta quinta-feira (10) pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que comercializa a vacina contra a covid-19.
O estudo clínico contou com a participação de 5 mil pessoas entre fevereiro e maio. A eficácia de 94,3% foi observada 14 dias após a segunda dose, segundo o RDIF.
Cerca de 98,6% das pessoas que contraíram a covid-19 após a imunização apresentaram apenas sintomas leves da doença.
Além da eficácia, a segurança da vacina foi confirmada pelo estudo. Não houve registro de reações adversas graves nem de morte associadas ao imunizante, de acordo com o Fundo Russo
“Nossos dados confirmam a alta eficácia e segurança da vacina Sputnik V quando usada no Bahrein. A vacina é um dos medicamentos aprovados no país, disponível gratuitamente para os cidadãos e residentes do país. A Sputnik V continua a desempenhar um papel importante no sucesso da campanha de vacinação. O país já vacinou 81% da população que atende aos critérios estabelecidos”, afirmou Faeqa Saeed Al-Saleh, ministra de Saúde do Bahrein, por meio de nota.
“A Sputnik V demonstra eficácia de 94,3% e elevados indicadores de segurança, o que confirma as estatísticas obtidas em vários outros países. A vacina russa é uma parte importante do portfólio nacional diversificado do Bahrein. O uso da Sputnik V está dando uma contribuição significativa para reduzir o número de novos casos de coronavírus, retomar a atividade econômica e retornar à vida normal ”, acrescentou Kirill Dmitriev, CEO do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), também por meio de nota.
Na última sexta-feira (4), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a importação da Sputnik V, mas com restrições de uso. A vacina será aplicada de forma controlada em um número reduzido de pessoas. Entre os grupos que não poderão tomar a vacina estão gestantes, pessoas com HIV, portadores de doenças crônicas não controladas e com histórico de alergia a vacinas. Os estados brasileiros que fizeram a solicitação da vacina são Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. (Fonte: R7)