STF torna réus dois deputados e um suplente do PL por corrupção e organização criminosa

Parlamentares são acusados de cobrar propina para liberar emendas parlamentares

Foto: @tukuma_pataxo/Apib

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu tornar réus os deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE), pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.

O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma da Corte e deve ser finalizado no dia 11 de março. Até o momento, os ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia já votaram a favor do recebimento da denúncia, enquanto os ministros Flávio Dino e Luiz Fux ainda não se manifestaram.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa os parlamentares de solicitarem R$ 1,6 milhão em propina para liberar R$ 6,6 milhões em emendas destinadas ao município de São José de Ribamar (MA), entre janeiro e agosto de 2020.

O relator do caso, ministro Cristiano Zanin, afirmou que há “indícios suficientes” para aceitar a denúncia. Ele destacou que, nesta fase processual, não é necessário comprovar totalmente a culpa dos acusados, apenas verificar se há elementos mínimos para a continuidade do processo.

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