Nesta quarta-feira (30), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que não houve qualquer discussão sobre cortes no seguro-desemprego, abono salarial ou na multa de 40% do FGTS em casos de demissão sem justa causa como medida de contenção de gastos públicos. “Se ninguém conversou comigo, não existe [mudança]. Se eu sou responsável pelo Trabalho e Emprego. A não ser que o governo me demita”, declarou o ministro.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 22, o novo arcabouço fiscal por 379 votos a favor e 64 votos contra. O texto agora segue para sanção presidencial. O texto determina que os gastos só poderão crescer em até 70% do aumento da receita, dentro do intervalo de 0,6% a 2,5% acima da inflação.

Durante uma reunião no Palácio do Planalto com ministros da coordenação de governo e líderes da Câmara e do Senado nesta segunda-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou que o governo não vai aceitar o PT fazer oposição ao projeto de lei do arcabouço fiscal.