O general da reserva e ex-ministro Walter Braga Netto apresentou sua defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. No documento, ele classificou as acusações como “ilógicas e fantasiosas” e solicitou a rejeição da denúncia.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentará nesta terça-feira (18) uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de participação em um plano golpista para permanecer no poder após as eleições de 2022. A denúncia será encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral Paulo Gonet e terá o ministro Alexandre de Moraes como relator do caso.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão do general Braga Netto, detido no âmbito das investigações do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A defesa de Braga Netto pediu substituição da prisão por medidas diversas, alegando que as acusações são baseadas em fatos passados e não justificam prisão preventiva.

A Procuradoria-Geral da República opinou, nesta sexta-feira (20), contra o pedido da defesa do general Braga Netto pela liberdade do militar. O general foi preso no último sábado (20), após ser indiciado pela Polícia Federal. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou neste sábado (14) a prisão do general Braga Netto, ex-vice em sua chapa presidencial de 2022. A detenção, realizada pela Polícia Federal, ocorreu sob a acusação de obstrução das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.

O general Walter Souza Braga Netto, ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, foi preso neste sábado (14) no Rio de Janeiro, acusado de envolvimento na tentativa de golpe de Estado.A detenção ocorreu em sua residência, em Copacabana, e foi realizada pela Polícia Federal (PF) no âmbito de um inquérito que apura a articulação de ações para derrubar o governo democraticamente eleito.

O general e ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto foi preso na manhã deste sábado (14) pela Polícia Federal em sua residência, em Copacabana, no Rio de Janeiro. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre os atos golpistas no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a Polícia Federal, Braga Netto estaria dificultando as investigações, especialmente na produção de provas durante a fase de instrução do processo penal.

A Polícia Federal descobriu neste sábado (14) um documento intitulado “Operação 142”, que delineava um plano golpista para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República após sua vitória nas eleições de 2022. O material foi encontrado em uma pasta marcada como “memórias importantes”, durante uma operação de busca na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília.

A Polícia Federal prendeu na manhã deste sábado (14) o general Braga Netto, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente nas eleições de 2022.

O relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil detalha a atuação de investigados que tentaram acessar informações sigilosas relacionadas ao acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.