Apesar disso, condenação do TSE, que determinou a inelegibilidade de Bolsonaro e Braga Netto, segue válida

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu vice nas Eleições de 2022, Walter Braga Netto, a oito anos de inelegibilidade por uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência, em 7 de Setembro do ano passado, em Brasília e no Rio de Janeiro. Bolsonaro e Walter Braga Netto foram condenados pelo mesmo placar: 5 a 2.

O general Walter Braga Netto (PL), candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro (PL) nas Eleições de 2022, foi absolvido por unanimidade no processo de inelegibilidade julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tirou Bolsonaro da corrida eleitoral pelos próximos oito anos.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro não estão muito satisfeitos com o nome do general Braga Netto como vice. Para eles, a decisão é um ‘erro’ que pode ser ‘fatal’. Líderes do Centrão estavam tentando convencer Bolsonaro a escolher a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina como a companheira de chapa.

Com 90% de chance de ser vice de Jair Bolsonaro, nas palavras do próprio presidente, Braga Netto, mantém há duas semanas uma curiosa agenda de “despachos internos” como assessor especial da Presidência.

O general e ministro da Defesa, Braga Netto, está cotado para ser o escolhido como vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano.

Com a possibilidade da saída do general Walter Braga Netto do Ministério da Defesa para assumir como vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL) pela reeleição, em outubro, as Forças Armadas têm se movimentado para ocupar o espaço.

O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) apresentará um requerimento de convocação do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, para que ele explique o fato de a pasta ter usado recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19 para compra de filé mignon e picanha, segundo informações da Folha de São Paulo.

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, foi convocado pela Comissão de Fiscalização, Financeira e Controle da Câmara (CFFC) para explicar a existência de leitos de UTI ociosos em hospitais das Forças Armadas. A convocação foi aprovada nesta quarta-feira (28), no momento em que vários estados no Brasil enfrentam colapso na saúde e falta de leitos.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido)? não foi o único que recebeu críticas da cúpula militar, nos bastidores, sobre a troca feita pelo Palácio do Planalto no Ministério da Defesa. O novo ministro da pasta, o general da reserva Walter Braga Netto, também tem recebido críticas reservadas de militares do governo por ter aceitado o pedido do presidente para assumir o cargo, o que, na avaliação deles, pode levar a uma exploração política das Forças Armadas. A informação é da Folha.