Últimas Notícias sobre caso Marielle

Dayane Pires/CMRJ e Divulgação

Do dia em que a vereador Marielle Franco foi morto a tiros, em 2018, um dos suspeitos de envolvimento no caso teria anunciado na portaria do condomínio que iria visitar Bolsonaro, mas acabou indo à casa do policial reformado Ronnie Lessa. As informações são do Jornal Nacional.

Foto: DR

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro cumprem hoje (3) cinco mandados de prisão em um desdobramento das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em março do ano passado. Um dos mandados está sendo cumprido contra o policial reformado Ronnie Lessa, acusado de participar dos homicídios.

Foto : Reprodução

De acordo com o relatório final da Polícia Federal do Rio de Janeiro sobre o caso Marielle Franco, o delegado Hélio Khristian teria montado uma “central de mutretas” na superintendência da corporação. O documento cita que o delegado da PF usou intermediários para tentar extorquir R$300 mil do vereador Marcello Sicilliano (PHS-RJ).

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Preso nesta sexta-feira (31) em uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira revelou que mentiu ao incriminar o miliciano Orlando Curicica como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, morta no dia 14 de março deste ano junto com o motorista Anderson Silva. Em depoimento à Polícia Federal (PF) anterior à operação desta sexta, o PM confessou que prestou falso testemunho com o objetivo de se vingar de Curicica, que havia tomado sua central clandestina de TV a cabo em uma área da zona oeste do Rio.

Foto: Witzel

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse que os suspeitos presos nesta terça-feira, 12, no caso Marielle “poderão pensar na delação premiada” para que a investigação chegue aos mandantes do crime. Ele reuniu autoridades da Polícia Civil e os delegados responsáveis pelo inquérito para apresentar o resultado do que classificou como 1ª fase da apuração. Uma 2ª fase seria a responsável a chegar a outros envolvidos nos assassinatos. Witzel comemorou a “resposta dada à sociedade”.

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