O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse nesta sexta-feira que nunca houve um acobertamento do surto do novo coronavírus no país, reiterando que o governo não permite qualquer omissão.

Outra cidade chinesa proibiu de forma permanente o consumo da carne de cão e gato. Trata-se da cidade de Zhuhai, localizada na província de Guangdong, no sul da China, que seguiu assim o exemplo de Shenzhen, onde a mesma proibição foi anunciada no início deste mês.

O governo dos Estados Unidos não parece excluir a hipótese de que o coronavírus, que originou uma pandemia com mais de 137.000 mortos no mundo, possa ter vindo de um laboratório na cidade chinesa de Wuhan, e pediu uma “investigação” para saber sobre sua origem.

Pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), a China não registrou nenhuma nova morte por conta da doença, anunciou a Comissão Nacional de Saúde (NHC) nesta segunda-feira (07). Os relatórios diários com os números da propagação da doença começaram a ser divulgados no dia 23 de janeiro, data da primeira transmissão comunitária do país e o dia em que o governo anunciou o fechamento da província de Hubei e de sua capital, Wuhan. A China contabiliza 3.335 mortes por conta da doença, sendo que 3.212 ocorreram em Hubei.

Mesmo após o relaxamento das regras de isolamento, as autoridades da cidade de Wuhan, epicentro da pandemia do novo coronavírus na China, pediram aos moradores que se mantenham vigilantes e evitem sair de casa. Segundo Wang Zhonglin, chefe do Partido Comunista local, a ameaça de uma reincidência continua alta.

A Comissão Nacional de Saúde da China divulgou neste domingo (22) que 46 novos casos de coronavírus foram registrados no país.

As autoridades da China, primeiro epicentro do novo coronavírus, anunciaram neste sábado (21) que não foram registrados casos de transmissão local da doença pelo terceiro dia seguido.

Em meio à crise provocada pela epidemia de coronavírus, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, abriu mais uma frente de batalha para o governo, desta vez com a China, maior parceiro comercial brasileiro, ao acusar o governo chinês de ser o responsável pela pandemia ao esconder informações.

Responsável por uma crise diplomática entre China e Brasil, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) reiterou nesta quinta-feira as críticas ao governo chinês. Em nota publicada no Twitter, Eduardo afirmou que o governo da China censura informações e “mantém sigilo” sobre os casos de coronavírus no país.

Uma declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em que ele responsabiliza a China pela pandemia do coronavírus gerou uma crise diplomática com o país asiático, que é o principal parceiro comercial do Brasil.