O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, depôs nesta segunda-feira (14) no primeiro dia de um julgamento que investiga supostas práticas anticompetitivas da empresa, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp.

O Facebook e o Instagram recentemente restringiram, bloquearam ou removeram postagens de dois fornecedores de pílulas abortivas. Além disso, o Instagram suspendeu contas de alguns desses fornecedores, tornando seus perfis invisíveis em buscas e recomendações.

Usuários do Instagram e do Facebook denunciaram que passaram a seguir automaticamente os perfis oficiais do presidente Donald Trump (@potus) e do vice J.D. Vance (@vp), após a posse dos republicanos nos Estados Unidos. A migração automática foi atribuída pela Meta, empresa administradora das redes sociais, à troca de gestão na Casa Branca.

O Facebook foi a empresa que mais recebeu verbas eleitorais nos dois últimos pleitos realizados no Brasil, é o que apontam dados do Divulgacand, sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor destinado à empresa passou de pouco mais de R$ 1.700, em 2014, para quase R$ 200 milhões na corrida municipal do ano passado.

Mark Lemley, advogado que atuava em um caso de direitos autorais envolvendo IA generativa da Meta, declarou que encerrou sua relação profissional com a empresa, citando uma guinada de Mark Zuckerberg em direção ao “machismo tóxico e loucura neonazista”. A Meta é responsável por plataformas como Instagram, Facebook, WhatsApp e Threads.

A Meta, empresa matriz do Facebook, Instagram e WhatsApp, prevê demitir 3.600 empregados que considera de “menor desempenho” para, em seguida, contratar novos funcionários para essas funções ainda neste ano, de acordo com um memorando interno enviado aos trabalhadores e divulgado pela agência Bloomberg nesta terça-feira (14).

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para a próxima quarta-feira (4) a continuidade do julgamento que discute a responsabilidade das plataformas digitais e a aplicação das normas do Marco Civil da Internet. Na sessão desta quinta-feira (28), o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, começou a leitura de seu voto, que será retomada na próxima sessão.

A notificação solicita à multinacional informações sobre os critérios utilizados para a suspensão dos anúncios e exige ações para impedir a continuação da divulgação dessas publicidades.

A juíza do plantão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), Fernanda Ajnhorn, determinou que a empresa Meta Plataforms, que gere o Facebook, exclua, em 24 horas, as publicações com conteúdo de desinformação que questionam a atuação do estado em ações de socorro às vítimas da tragédia climática que atinge os municípios gaúchos. A ordem atende a uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).

Além dos ‘queridinhos’ dos usuários, o Facebook, plataforma ainda muito utilizada para envio de mensagens, fotos, vídeos e transmissões ao vivo, também apresentou falhas notáveis aos usuários.