O caso suspeito de infecção por gripe aviária (H5N1) em um trabalhador de uma granja localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul, foi oficialmente descartado. A informação foi confirmada nesta terça-feira (20) pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria da Saúde do estado.

A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) informou que um trabalhador de uma granja em Montenegro está em isolamento domiciliar após apresentar sintomas gripais. Ele teve contato com aves infectadas por influenza aviária (gripe aviária), em um dos focos confirmados da doença no estado.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta segunda-feira (19) que os focos detectados de gripe aviária no Rio Grande do Sul não trarão impacto significativo no preço da carne de frango, apesar da suspensão de vendas para mais de uma dezena de países.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) monitora seis novos casos suspeitos de gripe aviária no Brasil. As ocorrências estão sendo investigadas em Santa Catarina, Tocantins, Sergipe, Pernambuco e Mato Grosso, conforme informações do sistema de vigilância de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves.

O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, enfrenta a suspensão de exportações por parte de diversos países após a confirmação do primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Uruguai, Chile e México anunciaram o veto à carne de frango brasileira nos últimos dias, … continue

A China, a União Europeia e a Argentina anunciaram, nesta sexta-feira (16), a suspensão temporária das importações de carne de frango do Brasil. A decisão ocorre após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmar um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma unidade de matrizes de aves comerciais no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.

Um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, divulgado em 13 de fevereiro de 2025, apontou novos casos de infecção pelo vírus H5N1 em humanos, levantando preocupações sobre a possibilidade de mutações que facilitem sua transmissão.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou nesta quinta-feira (11), em Genebra, na Suíça, que a capacidade do órgão de avaliar e gerir o risco apresentado pela gripe aviária para a saúde humana está “comprometida” em razão de falhas na vigilância de casos em animais em todo o mundo.

Os relatos das mortes sugerem que o surto de gripe aviária em vacas pode ter um impacto econômico maior do que se pensava inicialmente no cinturão agrícola

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a primeira morte pela variante H5N2 da gripe aviária. O paciente, de 59 anos, vivia no México.