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O governador da Bahia, Rui Costa, evitou comentar hoje (13) sobre as declarações do ministro da Justiça, Sergio Moro, de que a Polícia Militar baiana precisa explicar morte do miliciano Adriano da Nóbrega.
A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) busca informações sobre a temporada que o foragido da Justiça carioca Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em operação policial no domingo, 9, passou no estado. Um dos focos da investigação gira em torno das pessoas que ajudaram o ex-policial militar, foragido há mais de um ano da Justiça do Rio de Janeiro, a se esconder na Bahia.
Miliciano Adriano da Nóbrega tentou fugir de fazenda horas antes de ser morto por dois tiros
O ex-capitão Adriano da Nóbrega fugiu da fazenda no Parque Gilton Guimarães, onde estava escondido em um primeiro momento, horas antes da operação das polícias da Bahia e do Rio de Janeiro para tentar capturá-lo, de acordo com reportagem do jornal O Globo.
O ex-capitão Adriano da Nóbrega, que estava foragido e morreu após ser alvo de operação policial hoje (9), ligou para seu advogado Paulo Emilio Catta Preta na última semana dizendo ter certeza de que seria morto se a polícia o encontrasse, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Equipes da Secretaria da Segurança Pública da Bahia localizaram, na manhã de hoje (9), o foragido da Justiça do Rio de Janeiro, Adriano Magalhães da Nóbrega, investigado por envolvimento na morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O ex-policial militar carioca estava escondido na cidade de Esplanada, no interior da Bahia.
Preso nesta sexta-feira (31) em uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira revelou que mentiu ao incriminar o miliciano Orlando Curicica como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, morta no dia 14 de março deste ano junto com o motorista Anderson Silva. Em depoimento à Polícia Federal (PF) anterior à operação desta sexta, o PM confessou que prestou falso testemunho com o objetivo de se vingar de Curicica, que havia tomado sua central clandestina de TV a cabo em uma área da zona oeste do Rio.
Nesta quarta-feira (29) sete policiais militares foram presos por integrarem uma milícia com atuação na região do Sol Nascente, em Brasília. O 1º sargento João Batista Firmo Ferreira, tio da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi um dos alvos da Operação Horus, que investiga agentes por crimes de loteamento irregular do solo, extorsão e até homicídio, relacionados à grilagem de terras.