Últimas Notícias sobre militares
A mulher do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 46 anos, morto na tarde de domingo, 7, quando o carro da família foi metralhado por militares do Exército no Rio, esteve no início da tarde desta segunda-feira, 8, no Instituto Médico Legal (IML) para reconhecer o corpo do marido. Luciana Nogueira, de 41 anos, técnica de enfermagem, também estava no carro que foi metralhado, juntamente com o padrasto, que ficou ferido, o filho de 7 anos e uma amiga. Luciana chegou ao IML amparada por parentes e amigos. Ela contou que não teve ainda coragem de contar ao filho que o pai morreu. E disse apenas que ele está no hospital.
O presidente Jair Bolsonaro fez uma espécie de desabafo e um ‘mea culpa’ diante das dificuldades que o cargo impõe. “Desculpem as caneladas. Não nasci para ser presidente, nasci para ser militar”, disse em discurso no Palácio do Planalto para inauguração do Espaço de Atendimento de Ouvidoria da Presidência da República. Na quinta, o presidente também se desculpou pelas “caneladas” em reunião com presidentes de alguns partidos, segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Numa ironia, a defesa feita por um ministro da Educação de que os livros escolares precisam ensinar que 1964 não registrou um golpe irritou a cúpula militar e pode ser a gota d´água no seu processo de fritura. A Folha apurou que integrantes da ativa e do núcleo militar do governo Jair Bolsonaro que a afirmação feita na quarta (3) pelo ministro sobre a narrativa histórica do golpe é apenas uma tentativa dele para manter-se no cargo. Eles farão chegar ao presidente Jair Bolsonaro que a paciência com o ministro acabou.
A defesa da mudança da abordagem sobre o golpe de 1964 em livros didáticos, feita pelo ministro da Educação Ricardo Vélez, desagradou a cúpula militar, de acordo com reportagem da Folha. A declaração do ministro, que já encara uma crise na pasta, pode ser a gota d’água para saída dele do cargo. Integrantes da ativa e do núcleo militar do governo Jair Bolsonaro disseram que vão fazer chegar ao mandatário a mensagem de que a paciência com o ministro acabou. A ala militar compartilha da ideia de que o golpe foi um movimento decorrente de uma mobilização de parcela expressiva da população contra o que chamam de risco de tomada comunista do poder.
Após o enfraquecimento de Ricardo Vélez Rodríguez como ministro da Educação, o grupo militar que integra o governo de Jair Bolsonaro acredita ser questão de tempo para que o naturalizado brasileiro deixe o comando da pasta. De acordo com a Folha, o núcleo militar defende que o tenente brigadeiro Ricardo Machado Vieira assuma o comando do Ministério da Educação (MEC) .
O presidente Jair Bolsonaro tem encontros agendados nesta sexta-feira, 29, com ministros, membros da Aeronáutica e da Boeing, e com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Otávio de Noronha. No sábado, 30, ele embarca para Israel. Bolsonaro começou a manhã com uma reunião com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o deputado Pastor Marco Feliciano (Pode-SP). Bolsonaro também conversa com o chefe da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.
Mourão diz que é preciso superar preconceitos com militares em reforma da Previdência
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse hoje (26) que é necessário esclarecer à sociedade detalhes sobre a carreira militar no momento em que se discute a reforma da previdência para os trabalhadores civis e para os militares. ”Existe uma série de preconceitos, desinformação , falta de conhecimento e peculiaridades da carreira militar”, afirmou, ao marcar presença no Forte São João, unidade militar no Rio de Janeiro. As mudanças nas aposentadorias dos militares vieram acompanhadas de uma reestruturação de carreiras com aumento salarial, o que causou críticas e polêmicas.
Esperávamos que o maior exemplo partisse dos militares, diz deputado sobre reforma da Previdência
O líder do PSD na Câmara, deputado federal André de Paula, disse que “há um sentimento de frustração muito grande” no Parlamento com a proposta de reforma da Previdência para os militares. Eles esperavam uma economia maior em um período mais curto. “Vejamos, a reforma precisa passar. Todos sabem disso
A Polícia Civil do Rio prendeu na manhã desta sexta-feira (12) dois policiais militares suspeitos de participarem do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta em 14 de março do ano passado em um crime ainda não esclarecido.