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Atuação da Força Nacional de Segurança Pública em ajuda humanitária em Moçambique é prorrogada
A atuação da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) em Moçambique foi prorrogada até o dia 7 de maio. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (18). Desde o dia 1º de abril, 20 bombeiros da FNSP atuam na missão humanitária do governo brasileiro. Em março, um desastre causado pelo Ciclone Idai atingiu mais de 1,8 milhão de pessoas em Moçambique. Entre as ações da Força Nacional de Segurança Pública previstas para os próximos dias, estão a reconstrução do telhado do Bloco Cirúrgico do Hospital Central da cidade de Beira, a participação no programa de prevenção e combate à malária e montagem de tendas para instalação de postos de saúde – projetos que estão sendo gerenciados pela Organização
Uma missão com 20 bombeiros da equipe de busca e salvamento da Força Nacional de Segurança Pública e 20 militares mineiros que atuaram nos trabalhos de salvamento do desastre em Brumadinho partiu, no final da noite de ontem (29), de Belo Horizonte, para Moçambique, onde vai ajudar no resgate a vítimas do ciclone Idai. As equipes viajaram em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) deixaram hoje (29) o Aeroporto do Galeão (RJ) em direção a Moçambique, levando medicamentos e insumos estratégicos que foram fornecidos pelo Ministério da Saúde. Além das substâncias, foram enviadas equipes do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e da Força Nacional do Ministério da Justiça para ajudar o país que foi atingido no começo do mês pelo ciclone Idai.
As paredes da escola secundária Marocanhe, na Beira, segunda maior cidade de Moçambique, resistiram aos ventos de 170 km/h do ciclone Idai, mas não o seu telhado. Dez dias depois da tragédia que deixou 90% da cidade destruída e mais de 460 mortos, os professores retomaram as suas atividades em salas de aula descobertas. Para se protegerem do sol, os estudantes de 12 a 16 anos usam chapéus, pedaços de tecido e até guarda-chuvas durante as aulas na escola pública que fica no bairro de Muavi, bem perto da praia.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais enviará à Moçambique um grupo de 20 especialistas para atuar em operações de busca, salvamento e gestão do desastre na região afetada pelo ciclone Idai. O embarque está previsto para amanhã (28), em horário ainda indefinido. Acionado pelo governo federal, através do Ministério das Relações Exteriores, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais vai participar de uma primeira etapa de assistência humanitária a Moçambique.
Autoridades moçambicanas confirmaram, nesta quarta-feira (27), o registro de cinco casos de cólera após a passagem do ciclone Idai, que afetou cerca de 1,85 milhão de pessoas e deixou mais de 460 mortos no país. O último balanço estima que 686 pessoas morreram em Moçambique, Zimbábue e Malauí com a tempestade tropical.
As autoridades de Moçambique disseram nesta quarta-feira (27) que há um surto de cólera na Beira. Cinco casos foram confirmados. Segundo a Direção Nacional de Saúde, as mortes ocorreram no bairro da Munhava, o mais populoso de Beira, na província de Sofala.
Mais de 800 mil pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone Idai no centro de Moçambique segundo informações do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). O número de vítimas fatais contabiliza 468. O número de pessoas salvas, por sua vez, subiu de 127.626, registrado na terça-feira, para 135.827.
Já são mais de 700 mortos devido à passagem do ciclone Idai, no sul da África, no dia 15 de março. O maior número de vítimas fatais confirmadas está em Moçambique (mais de 400 óbitos). A Unicef estima que pelo menos 1 milhão de crianças foram atingidas pelo furacão entre Moçambique, Zimbabué e Malawi. Abaixo, veja como você pode ajudar:
O balanço do ciclone que devastou Moçambique na semana passada superou 400 mortes, anunciou neste sábado o ministro do Meio Ambiente moçambicano, Celso Correia, que também calculou que a região afetada pelo desastre alcança uma superfície de 3.000 quilômetros quadrados.
“Até o momento tempos 417 mortos e 1.528 feridos”, afirmou Celso Correia em Beira, a segunda maior cidade do país, parcialmente devastada na passagem do ciclone Idai.