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Foto : Divulgação/Ministério da Justiça

Uma missão com 20 bombeiros da equipe de busca e salvamento da Força Nacional de Segurança Pública e 20 militares mineiros que atuaram nos trabalhos de salvamento do desastre em Brumadinho partiu, no final da noite de ontem (29), de Belo Horizonte, para Moçambique, onde vai ajudar no resgate a vítimas do ciclone Idai. As equipes viajaram em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

Foto : Valter Campanato/Agência Brasil

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) deixaram hoje (29) o Aeroporto do Galeão (RJ) em direção a Moçambique, levando medicamentos e insumos estratégicos que foram fornecidos pelo Ministério da Saúde. Além das substâncias, foram enviadas equipes do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e da Força Nacional do Ministério da Justiça para ajudar o país que foi atingido no começo do mês pelo ciclone Idai.

Foto: Abu Bacar Abdula/ Arquivo Pessoal

As paredes da escola secundária Marocanhe, na Beira, segunda maior cidade de Moçambique, resistiram aos ventos de 170 km/h do ciclone Idai, mas não o seu telhado. Dez dias depois da tragédia que deixou 90% da cidade destruída e mais de 460 mortos, os professores retomaram as suas atividades em salas de aula descobertas. Para se protegerem do sol, os estudantes de 12 a 16 anos usam chapéus, pedaços de tecido e até guarda-chuvas durante as aulas na escola pública que fica no bairro de Muavi, bem perto da praia.

Foto: – Arquivo

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais enviará à Moçambique um grupo de 20 especialistas para atuar em operações de busca, salvamento e gestão do desastre na região afetada pelo ciclone Idai. O embarque está previsto para amanhã (28), em horário ainda indefinido. Acionado pelo governo federal, através do Ministério das Relações Exteriores, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais vai participar de uma primeira etapa de assistência humanitária a Moçambique.

Foto: Mike Hutchings/Reuters

Autoridades moçambicanas confirmaram, nesta quarta-feira (27), o registro de cinco casos de cólera após a passagem do ciclone Idai, que afetou cerca de 1,85 milhão de pessoas e deixou mais de 460 mortos no país. O último balanço estima que 686 pessoas morreram em Moçambique, Zimbábue e Malauí com a tempestade tropical.

Moçambique confirma surto de cólera

(Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho via REUTERS)

As autoridades de Moçambique disseram nesta quarta-feira (27) que há um surto de cólera na Beira. Cinco casos foram confirmados. Segundo a Direção Nacional de Saúde, as mortes ocorreram no bairro da Munhava, o mais populoso de Beira, na província de Sofala.

Foto: © DR

Mais de 800 mil pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone Idai no centro de Moçambique segundo informações do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). O número de vítimas fatais contabiliza 468. O número de pessoas salvas, por sua vez, subiu de 127.626, registrado na terça-feira, para 135.827.

Foto: © REUTERS/Siphiwe Sibeko

Já são mais de 700 mortos devido à passagem do ciclone Idai, no sul da África, no dia 15 de março. O maior número de vítimas fatais confirmadas está em Moçambique (mais de 400 óbitos). A Unicef estima que pelo menos 1 milhão de crianças foram atingidas pelo furacão entre Moçambique, Zimbabué e Malawi. Abaixo, veja como você pode ajudar:

Imagem: Reprodução/AFP

O balanço do ciclone que devastou Moçambique na semana passada superou 400 mortes, anunciou neste sábado o ministro do Meio Ambiente moçambicano, Celso Correia, que também calculou que a região afetada pelo desastre alcança uma superfície de 3.000 quilômetros quadrados.

“Até o momento tempos 417 mortos e 1.528 feridos”, afirmou Celso Correia em Beira, a segunda maior cidade do país, parcialmente devastada na passagem do ciclone Idai.

Foto: Lusa

Dondo, em Moçambique, amanheceu com chuva nesta quinta-feira (21). Como boa parte das casas da cidade está sem telhados, destruídos pela passagem do ciclone Idai pelo país, milhares de pessoas buscam onde se abrigar. Escolas e igrejas viraram centros de acolhida. “As casas não tinham estrutura para aguentar uma tempestade desse tamanho, e o estrago foi muito grande, conta a missionária brasileira Noemia Cessito, que atua no auxílio às vítimas em Dondo e mora no país há 35 anos.

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