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Analistas do banco suíço UBS avaliaram que a Petrobras poderá, em breve, reduzir os preços dos combustíveis no Brasil, caso a tendência de queda continue. Em relatório aos clientes, a instituição mostrou que por conta da recente queda do petróleo, a estatal teria espaço, especialmente no diesel.
A produção de petróleo do Brasil somou 2,879 milhões de barris ao dia em maio, queda de 4% ante o mês anterior e também uma redução de 1,8% ante o mesmo mês de 2021. A informação consta no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, divulgado nesta quarta-feira (6) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A ofensiva do Congresso contra a Petrobras também colocou na mesa das negociações a proposta de taxação das exportações brasileiras de petróleo. Quanto maior o preço do petróleo, maior a receita potencial do Imposto de Exportação (IE) com a venda ao exterior do petróleo produzido pela estatal. Esse tipo de imposto é raramente usado no Brasil.
O preço do petróleo bruto Brent, principal referência internacional, avançou nesta quinta-feira (26) e registrou o valor mais alto desde o final de março, indicando ainda mais gastos para os consumidores.
Em leilão sem participação da Petrobras, o governo concedeu nesta quarta-feira (13) 59 áreas para exploração de petróleo no país, em leilão que arrecadou R$ 422,4 milhões. Do total arrecadado, 98% foram oferecidos por Shell, Ecopetrol e Total pela concessão de oito áreas na Bacia de Santos.
Com o anúncio de liberação de volumes recordes de petróleo e derivados de estoques estratégicos e pelos contínuos lockdowns na China para contenção do coronavírus, os preços do barril de petróleo caíram US$ 4 nesta segunda-feira (11), com o Brent sendo negociado abaixo de US$ 100.
Segundo informou a ANP, os principais motivos para a queda na produção em relação ao mês anterior foram as paradas para manutenção das plataformas P-70 (campos de Atapu e Oeste de Atapu, na Bacia de Santos), P-51 e P-56 (campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos) e da Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Descarga (FPSO, da sigla em inglês) Cidade de Anchieta.
A expectativa da retomada das negociações por paz no conflito entre Rússia e Ucrânia e o surto de Covid-19 na China impôs incerteza sobre a demanda global e pressionou o valor do barril do petróleo para baixo.
Com petróleo russo sob sanção, navios-tanques do país ficam sem rumo no oceano há mais de uma semana
Com o petróleo russo sob sanção, a gigantesca frota de petroleiros oceânicos da Rússia está começando a parar. Nove navios Aframax, de propriedade da Sovcomflot PJSC, estão ociosos no mar há mais de uma semana após descarregar suas cargas, de acordo com dados de rastreamento de navios monitorados pela Bloomberg.
O Kremlin, sede do governo russo, reagiu ao boicote norte-americano ao petróleo produzido no país. A mando do presidente Vladimir Putin, em até dois dias será divulgada um lista de matérias-primas que terão a venda proibida ou limitada.