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Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Há um ano, tropas russas invadiram a Ucrânia sob a afirmação de libertar o povo daquele país. Em meio a milhares de mortes e destruição de cidades inteiras, o discurso dos russos se mantém inabalável: é necessário libertar a Ucrânia de um processo de “desnazificação”. E mesmo atribuindo aos Estados Unidos muita responsabilidade pela guerra – que os russos chamam de “operação especial” –, o embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy, descartou o começo de um conflito nuclear.

ANGELA WEISS / AFP

A guerra na Ucrânia, que completou um ano na última sexta-feira, 24, é o maior problema militar e diplomático desde o fim da Segunda Guerra Mundial, segundo o ex-embaixador do Brasil em Washington Rubens Barbosa, que também alerta que o problema pode sair do controle a qualquer momento. “Está tendo uma escalada neste ultimo mês com entrega de tanques, mísseis e agora estão falando de caças F-16, além da retórica entre o Putin e Biden”, diz Barbosa, se referindo as últimas jogadas dos líderes: a ida do norte-americano para Ucrânia dias antes do conflito completar seu primeiro ano e o aumento da ajuda militar para o país, e a suspensão russa do cumprimento do START III, ou Novo START, o último tratado de desarmamento nuclear ainda em vigor entre a Rússia e os Estados Unidos. Para ele, a visita surpresa de Biden não passou de um gesto simbólico para mostrar o “controle que os EUA estão tendo da situação, além da força e o apoio que estão dando para Ucrânia”.

Em 24 de fevereiro de 2022, tanques russos invadiram a Ucrânia dando início a uma conflito que já deixou cerca de 42 mil pessoas mortas, segundo último balanço divulgado pela agência Reuters.

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Um estudo do Observatório de Conflitos, um grupo de pesquisa independente financiado pelo Departamento de Estado americano, divulgado na terça-feira, 15, aponta que a Rússia transferiu pelo menos 6.000 crianças ucranianas para campos de reeducação, ação que pode ser considerada crime de guerra.

Dimitar DILKOFF / AFP

Às vésperas de completar um ano do conflito e poucas horas depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter feito visita ao Reino Unido e França, além de participado de cúpula da União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica, o Exército de Vladimir Putin lançou nesta sexta-feira, 10, o maior ataque com mísseis contra a Ucrânia, segundo informações divulgadas pelo exército de Kiev. O ataque lançado hoje pela Rússia atingiu inúmeras áreas, incluindo Odessa, Lviv, a província de Zaporizhia -onde está a maior central nuclear da Europa – e a capital do país.

DIRCEU PORTUGAL/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 04/04/2022

A guerra entre Rússia e Ucrânia vai completar um ano em fevereiro e os sobressaltos nos preços dos fertilizantes não devem fazer parte da história de 2023, de acordo com a consultoria StoneX. “A guerra e os efeitos da guerra, no atual estágio em que estão, já estão incorporados tanto na cadeia de suprimento, ou seja, a Rússia está exportando tudo o que ela pode e se não está exportando mais é porque tem receio de faltar algum fertilizante interno para ela ou tem alguma restrição de energia como no mundo todo”, explica Marcelo Mello, head de fertilizantes da empresa.

Gavriil Grigorov / Sputnik / AFP

Apesar das recentes negociações que ocorrem na Turquia, governos de Rússia e Ucrânia não chegaram a um acordo sobre uma nova troca de prisioneiros. A informação foi dada pela representante de Moscou à AFP nesta quinta-feira, 12. A comissária de Direitos Humanos da Rússia, Tatiana Moskalkova, manteve essas negociações em Ancara, capital turca, nesta quarta-feira, 11, com seu homólogo ucraniano, Dmytro Lubinets.

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Um ataque com drone em uma base aérea na Rússia deixou ao menos três pessoas mortas nesta segunda-feira, 26, informaram as autoridades russas, que também denunciaram incursões de “sabotadores” ucranianos e afirmou ter derrubado um drone perto de uma base aérea russa a centenas de quilômetros do “front”, na segunda operação desse tipo em um mês.

Foto: Reprodução / Facebook

Durante o discurso diário, nesta sexta-feira (23), para atualizar a população sobre informações da guerra, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu que ucranianos se preparem para a possibilidade de ataques russos durante as celebrações natalinas.

Drew Angerer / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

As 12 horas que Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, ficou nos Estados Unidos na quarta-feira, 21, – primeira viagem internacional desde que a guerra contra a Rússia começou – repercutiu negativamente em Moscou, que afirmou não ver chances de negociação de paz com Kiev após essa viagem.

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