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Há um ano, tropas russas invadiram a Ucrânia sob a afirmação de libertar o povo daquele país. Em meio a milhares de mortes e destruição de cidades inteiras, o discurso dos russos se mantém inabalável: é necessário libertar a Ucrânia de um processo de “desnazificação”. E mesmo atribuindo aos Estados Unidos muita responsabilidade pela guerra – que os russos chamam de “operação especial” –, o embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy, descartou o começo de um conflito nuclear.
Conflito entre Rússia e Ucrânia é o maior problema desde a 2ª Guerra e pode sair de controle, diz Rubens Barbosa
A guerra na Ucrânia, que completou um ano na última sexta-feira, 24, é o maior problema militar e diplomático desde o fim da Segunda Guerra Mundial, segundo o ex-embaixador do Brasil em Washington Rubens Barbosa, que também alerta que o problema pode sair do controle a qualquer momento. “Está tendo uma escalada neste ultimo mês com entrega de tanques, mísseis e agora estão falando de caças F-16, além da retórica entre o Putin e Biden”, diz Barbosa, se referindo as últimas jogadas dos líderes: a ida do norte-americano para Ucrânia dias antes do conflito completar seu primeiro ano e o aumento da ajuda militar para o país, e a suspensão russa do cumprimento do START III, ou Novo START, o último tratado de desarmamento nuclear ainda em vigor entre a Rússia e os Estados Unidos. Para ele, a visita surpresa de Biden não passou de um gesto simbólico para mostrar o “controle que os EUA estão tendo da situação, além da força e o apoio que estão dando para Ucrânia”.
Em 24 de fevereiro de 2022, tanques russos invadiram a Ucrânia dando início a uma conflito que já deixou cerca de 42 mil pessoas mortas, segundo último balanço divulgado pela agência Reuters.
Rússia mantém pelo menos 6.000 crianças ucranianas nos campos de ‘reeducação’, aponta estudo
Um estudo do Observatório de Conflitos, um grupo de pesquisa independente financiado pelo Departamento de Estado americano, divulgado na terça-feira, 15, aponta que a Rússia transferiu pelo menos 6.000 crianças ucranianas para campos de reeducação, ação que pode ser considerada crime de guerra.
Às vésperas de completar um ano do conflito e poucas horas depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter feito visita ao Reino Unido e França, além de participado de cúpula da União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica, o Exército de Vladimir Putin lançou nesta sexta-feira, 10, o maior ataque com mísseis contra a Ucrânia, segundo informações divulgadas pelo exército de Kiev. O ataque lançado hoje pela Rússia atingiu inúmeras áreas, incluindo Odessa, Lviv, a província de Zaporizhia -onde está a maior central nuclear da Europa – e a capital do país.
A guerra entre Rússia e Ucrânia vai completar um ano em fevereiro e os sobressaltos nos preços dos fertilizantes não devem fazer parte da história de 2023, de acordo com a consultoria StoneX. “A guerra e os efeitos da guerra, no atual estágio em que estão, já estão incorporados tanto na cadeia de suprimento, ou seja, a Rússia está exportando tudo o que ela pode e se não está exportando mais é porque tem receio de faltar algum fertilizante interno para ela ou tem alguma restrição de energia como no mundo todo”, explica Marcelo Mello, head de fertilizantes da empresa.
Apesar das recentes negociações que ocorrem na Turquia, governos de Rússia e Ucrânia não chegaram a um acordo sobre uma nova troca de prisioneiros. A informação foi dada pela representante de Moscou à AFP nesta quinta-feira, 12. A comissária de Direitos Humanos da Rússia, Tatiana Moskalkova, manteve essas negociações em Ancara, capital turca, nesta quarta-feira, 11, com seu homólogo ucraniano, Dmytro Lubinets.
Um ataque com drone em uma base aérea na Rússia deixou ao menos três pessoas mortas nesta segunda-feira, 26, informaram as autoridades russas, que também denunciaram incursões de “sabotadores” ucranianos e afirmou ter derrubado um drone perto de uma base aérea russa a centenas de quilômetros do “front”, na segunda operação desse tipo em um mês.
Durante o discurso diário, nesta sexta-feira (23), para atualizar a população sobre informações da guerra, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu que ucranianos se preparem para a possibilidade de ataques russos durante as celebrações natalinas.
As 12 horas que Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, ficou nos Estados Unidos na quarta-feira, 21, – primeira viagem internacional desde que a guerra contra a Rússia começou – repercutiu negativamente em Moscou, que afirmou não ver chances de negociação de paz com Kiev após essa viagem.