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A tributação dos super-ricos é vista como uma medida crucial para reduzir a desigualdade social e combater a fome nos países mais pobres, segundo ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante o encontro preparatório do G20 Social, realizado nesta terça-feira (20) no Rio de Janeiro, o tema foi amplamente discutido como uma prioridade nas agendas internacionais.
Lula defende taxação de super-ricos na Organização Internacional do Trabalho: “Precisam pagar a conta”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta quinta-feira (13) a reforma do sistema financeiro global como uma ferramenta para a diminuição da desigualdade no mundo.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propôs nesta quarta-feira (28) que os países de todo o mundo se unam para taxar as grandes fortunas. “Precisamos fazer com que os bilionários do mundo paguem a sua justa contribuição em impostos.
A equipe econômica do governo Lula (PT) proibiu a criação de novos fundos de Previdência exclusivos para os super-ricos. A medida vinha sendo usada como “rota de fuga” dos investidores de alto patrimônio. De acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo, o objetivo da ação é coibir o planejamento tributário da camada mais rica da população e corrigir o que a gestão considera como distorções no mercado financeiro.
O presidente Lula (PT) sancionou a lei sobre a tributação de recursos em fundos exclusivos, usados por super-ricos, e offshores (com sede no exterior). O texto foi publicado, nesta quarta-feira (13), no Diário Oficial da União (DOU). A matéria teve apenas um veto, encaminhado pelo Ministério da Fazenda, que trata sobre investimentos mínimos dos Fundos de Investimento em Ações (FIA).
Com previsão de arrecadar até R$ 54 bilhões até 2026, a taxação dos investimentos da parcela mais rica da população depende de votação no Congresso Nacional. Caberá aos parlamentares aprovar a medida provisória que tributa os fundos exclusivos e o capital aplicado em offshores (empresas no exterior).
Este foi outro grande ano para os bilionários. Depois de um 2020 formidável, quando os super-ricos adicionaram cerca de US$ 1,9 trilhão à sua fortuna coletiva, a festa continuou em 2021: os mais de 2.600 bilionários de todo o mundo ficaram US$ 1,6 trilhão mais ricos, de acordo com estimativas da Forbes.
O patrimônio dos bilionários brasileiros aumentou US$ 34 bilhões (cerca de R$ 176 bilhões) durante a pandemia de coronavírus, de acordo com levantamento divulgado hoje (27) pela ONG Oxfam.