O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Telegram celebraram, na última segunda-feira (16), um acordo de colaboração mútua inédito para enfrentamento da desinformação. 

O Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) exigiu ao Telegram um levantamento das medidas adotadas pela plataforma contra a desinformação. O aplicativo disse que vai colaborar no combate, após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o bloqueio da plataforma no país.

O Telegram atualizou suas regras e, agora, determina que não deve ser usado para “atividades reconhecidas como ilegais pela maioria dos países – como terrorismo e abuso infantil”.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convidou, na terça-feira (22), representantes do Telegram para tratar de políticas de controle de disseminação de notícias. O encontro está previsto para esta quinta-feira (24), no TSE. Até agora, não houve resposta por parte do aplicativo.

Após o Telegram ter aberto o canal de diálogo com autoridades brasileiras, o Tribunal Superior Eleitoral voltou a tentar incluir a rede social no Programa de Enfrentamento à Desinformação.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes revogou neste domingo (20) a decisão, assinada por ele mesmo na sexta-feira (18), que determinava o bloqueio do aplicativo Telegram em todo o país. O ministro tinha pedido que o Telegram cumprisse em até 24 horas as decisões judiciais que continuam pendentes (reveja aqui).

O presidente Jair Bolsonaor (PL) disse nesta sexta-feira (18) que é “inadmissível” a decisão de Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), de bloquear o Telegram em todo o Brasil.

Após a decisão do Supremo Tribunal que determinou que o aplicativo de mensagens Telegram seja suspenso em todo país (reveja), o CEO  Pavel Durov, se pronunciou nesta sexta-feira (18). De acordo com ele, houve uma falta de comunicação entre a instituição e a Justiça. 

Bastou circular a notícia nesta sexta-feira (18) da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) de bloqueio do Telegram para grupos bolsonaristas compartilhar tutoriais para driblar o bloqueio.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que já enviou às operadoras de internet sobre o bloqueio do Telegram no Brasil. Nesta sexta-feira (18), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a suspensão do aplicativo.