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O Instituto Butantan informou, nesta terça-feira (17/11), que a instituição receberá as doses prontas da vacina CoronaVac ainda nesta semana, da China. A matéria-prima para a produção no Brasil deverá chegar até o fim de novembro.
A causa da morte do voluntário da CoronaVac, que teria feito a Anvisa suspender os testes com a vacina, foi suicídio, de acordo com boletim de ocorrência obtido pela TV Globo nesta terça-feira (10).
Andrew Pollard, investigador-chefe dos ensaios clínicos da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, disse que o potencial imunizante pode ter seus resultados de testes em estágio avançado antes do fim deste ano. Não está claro, porém, se as doses estarão disponíveis antes do Natal.
O cirurgião Antonio Luiz Macedo, médico do presidente Jair Bolsonaro, divulgou uma mensagem de áudio na qual afirma que vacina contra Covid-19 matou um voluntário brasileiro. A afirmação de Macedo sobre a vacina não procede. O áudio está circulando em grupos de WhatsApp, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
A Universidade de Oxford anunciou nesta segunda-feira (26) que a vacina produzida ao lado do laboratório AstraZeneca, desenvolvida contra a Covid-19, induziu “uma forte resposta imune” em idosos durante testes de fase 2 feitos no Reino Unido.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, comentou sobre a disputa política no Brasil em torno das vacinas em desenvolvimentos contra a Covid-19 e afirmou que a agência não irá postergar o aval a alguns imunizantes por causa de pressões do governo.
O presidente Jair Bolsonaro disse a ministros que vai cancelar o acordo firmado pelo Ministério da Saúde para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.
O estudo com a vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson’s foi pausado após um participante desenvolver uma doença inexplicada. O anúncio foi feito pela empresa nessa segunda-feira (12).
Pesquisa Datafolha em São Paulo, Rio, BH e Recife mostra que mais de 75% dos entrevistados afirmam que querem se vacinar contra a Covid-19 assim que possível. E mais de 70% defendem a obrigatoriedade da vacinação contra a doença uma vez que um imunizante seguro e eficaz esteja disponível, de acordo com a sondagem. Nessas quatro cidades, o apoio à vacinação e à obrigatoriedade é majoritário em todos os estratos identificados pela pesquisa, que ouviu 1.092 eleitores a partir de 16 anos na capital paulista, 900 na fluminense, 800 na mineira e 800 na pernambucana nos dias 5 e 6 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais em todos os casos.
Pesquisadores reunidos pela Royal Society, a academia britânica de ciências, afirmam em um novo relatório que precisamos ser “realistas” e que uma vacina eficaz contra o coronavírus não fará a vida voltar ao normal imediatamente.