Últimas Notícias sobre Zika
Número de casos de dengue e chikungunya cresce na Bahia; diagnóstico por zika registra redução
Além da preocupação com a contaminação por coronavírus, a população da Bahia também sofre com o crescente número de casos de dengue, chikungunya e zika em todo estado. De acordo com o último levantamento divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), de 29 de dezembro de 2019 até o dia 26 de março de … continue
Descobridor do zika no Brasil acalma foliões sobre coronavírus no Carnaval: ‘Podem ficar tranquilos’
O virologista Gubio Soares Santos acalmou os foliões que planejam curtir o Carnaval de Salvador. Em entrevista hoje (7) à Rádio Metrópole, o farmacêutico da Universidade Federal da Bahia (UFBA) disse que o coronavírus “não é assustador” e que os amantes da folia momesca não devem entrar em pânico.
Relatório divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS) ontem (15) aponta aumento nas notificações por dengue, zika e chikungunya. O parecer analisa os dados de janeiro a setembro deste ano, comparados com os casos do ano passado. O maior acréscimo foi nas notificações de chikungunya: 1.059%. Este ano, foram 1.009 notificações, contra apenas 87 casos no ano passado.
Pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Universidade Federal Fluminense (UFF) constatou que mulheres e crianças que já foram infectadas pelo vírus Zika podem desenvolver imunidade à doença. Os pesquisadores detectaram que 80% dos 100 pacientes analisados ficaram imunes depois de serem submetidos à infecção.
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira (4) uma medida provisória (MP) que muda o critério para pagamento de benefício a famílias que têm crianças com microcefalia causada pelo vírus da zika.
Entre 2015 e 2016, o Brasil passou por uma epidemia de zika. Algumas gestantes infectadas pelo vírus deram à luz crianças com microcefalia – condição neurológica em que a cabeça do bebê é muito menor por causa do desenvolvimento anormal do cérebro. Outras gestantes tiveram zika, mas as crianças não pareciam ter sido afetadas pela microcefalia.Apesar disso, novo estudo indica que 31,5% dessas crianças consideradas “normais” podem apresentar problemas de desenvolvimento cerebral tardios que aparecem a partir dos 7 meses de idade – em alguns casos, esses sinais podem aparecer só aos 2 anos e meio. Além disso, segundo os pesquisadores, um número considerável de bebês começou a apresentar sintomas de autismo.
Um estudo feito com bebês de mulheres infectadas pelo zika na gestação mostra que um terço deles registrou algum atraso no desenvolvimento até dois anos e oito meses após o nascimento. O achado indica que o vírus pode provocar problemas neurológicos, visuais e auditivos mesmo em bebês nascidos sem microcefalia ou qualquer outra anormalidade.
Novecentos e noventa e quatro municípios brasileiros apresentam alto índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti e podem registrar surtos de dengue, zika e chikungunya. O número, de acordo com informações do Ministério da Saúde, representa 20% das 5.214 cidades que realizaram algum tipo de estudo que classifica o risco do aumento de doenças causadas pelo vetor. O primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019 revela que a incidência de casos de dengue no país entre janeiro e março subiu 339,9% em relação ao mesmo período de 2018. Além da situação de risco, o estudo identificou 2.160 municípios em situação de alerta e 1.804 com índices considerados satisfatórios.
Exames para identificar infecção pelo vírus da Zika em breve vão poder ser feitos em 20 minutos. Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Pernambuco, desenvolveram um método simples e 40 vezes mais barato que o tradicional. A expectativa é que chegue aos postos de saúde antes do final do ano, beneficiando, principalmente, os municípios afastados dos grandes centros, onde o resultado do teste de Zika pode demorar até 15 dias. As informações são de um dos criadores da técnica, o pesquisador da unidade Jefferson Ribeiro.