Uso de preservativos ainda é a melhor maneira de combater ISTs

Foto: Divulgação/Divulgação
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Mais de 1 milhão de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) acontecem todos os dias no planeta. É o que estima a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por ano, são cerca de 357 milhões de novas ocorrências. 

No Brasil, de acordo com informações do Ministério da Saúde (MS), a população entre 15 e 29 anos de idade é a mais suscetível a infecções, como herpes genital, HPV, gonorreia, clamídia, tricomoníase e sífilis – cujas ocorrências cresceram 4 000% no país entre 2010 e 2018. Foi pensando nesse público que o órgão lançou a campanha nacional de prevenção às ISTs, que tem como slogan a frase “Sem camisinha, você assume esse risco”. 

Use camisinha

O grande vilão dos assustadores números de infectados é a falta de proteção. O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito em 2016, apontava uma queda de 9% no número de adolescentes, masculino ou feminino, que usavam preservativo nas relações sexuais. 

Essa queda é comumente associada ao fato de as novas gerações não terem tido convívio com as graves consequências das ISTs nas décadas passadas, subestimando a importância da prevenção. A falta de comunicação também aparece como um dos motivos.

A campanha do MS tem a missão de reforçar que basta uma relação desprotegida para ser infectado. Para isso, usa o formato react – em que alguém reage a algum vídeo online –, instigando os jovens a procurar por imagens relacionadas a Infecções Sexualmente Transmissíveis e, assim, entender o quão perigosas podem ser. 

Além do uso da camisinha, o objetivo é estimular também o diagnóstico precoce, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que realiza atendimento, testes (muitas vezes instantâneos) e tratamento gratuitamente.

Vale ressaltar que, em âmbito nacional e durante todo o ano, são disponibilizados preservativos nos postos de saúde.

Sobre as infecções 

As ISTs são causadas por vírus, bactérias e outros microrganismos, podendo se manifestar por meio de feridas, corrimentos, verrugas, dores, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas, por exemplo. 

Elas aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo. Ao perceber qualquer sinal ou sintoma, é preciso procurar o serviço de saúde. 

Como algumas ISTs podem ser assintomáticas, são recomendados exames laboratoriais após relações desprotegidas. Afinal, as consequências de algumas dessas condições podem ser graves e, inclusive, levar ao óbito. (BebêAbril)

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