Vice-presidente do ConCidade afirma: “existe sim o interesse de pessoas em querer que o Atakarejo não viesse para S. A. de Jesus”

Dr. Leonel Reis, vice-presidente do ConCidades / Foto: Voz da Bahia

O vice-presidente do ConCidade (Conselho das Cidades), Dr. Leonel Reis em entrevista a Live do Voz da Bahia falou sobre os caminhos e decisões que foram tomadas para a não instalação de umas das lojas da Rede Atakarejo no município e cita também às pressões que havia recebido para não deixar que o empreendimento chegasse a Santo Antônio de Jesus.

Segundo Leonel, é notório a existência de pessoas que não concordavam com a vinda do Atakarejo para Santo Antônio de Jesus, “existe sim, eu seria hipócrita em dizer que não, existe sim o interesse de pessoas em querer que o Atakarejo não viesse. Só que o que eu quero deixar bem claro que o ConCidade sempre foi e vai continuar sendo imparcial, nós não usamos bandeira partidária de ninguém. Meu querido ex-prefeito Humberto Leite sabe disso, Rogerio Andrade (PSD) também sabe disso, nós não tempos bandeias partidárias. Agora está tendo uma especulação em algo desnecessário. Nós não estamos falando para o Atakarejo não vir, em nenhum momento foi dito isso, nos preocupamos com os cidadãos, mas temos que ser realistas e fazermos as coisas corretas. Precisamos levantar a bandeira da verdade, doa a quem doer. Queremos o Atakarejo, agora nós vamos ver o lugar que possa ser instalado”, relevou.

Durante a entrevista, Leonel foi questionado sobre quais critérios foram utilizados para a instalação de postos de gasolina tanto no Bairro São Paulo como na Rua Vereador Joao Silva e porque esses critérios não se enquadram como foi sobre essa mesma contestação do Atakarejo naquele local. Leonel comenta que são empreendimentos diferentes, “os postos de gasolina é uma situação mais diferenciada porque entra a ANP (Agência Nacional de Petróleo) que são voltadas para as leis municipais e essas leis tem suas falhas, como foi citado o posto da Rua da Linha. Na época, foi um posto que foi indeferido, embargado, pegamos a chave e entregados ao MP (Ministério Público), só que existe uma súmula vinculante que sobrepõe a nossa lei e coloca abaixo todo nosso trabalho e não podemos ir contra uma súmula vinculante. Infelizmente nosso país tem tantas leis que funcionam apenas para beneficiar ao que é necessário e queria que fosse poucas leis, mas que elas fossem cumpridas e obedecidas”, desponta

O vice-presidente ainda rebate a ex-secretária de infraestrutura Sônia Fontes, que teria dito que a aprovação para vinda do Atakarejo foi unanime na gestão passada (relembre aqui), “a equipe do ex-prefeito Rogério Andrade não são técnicos na área. Drª. Sônia, Dr. Igor Coutinho é advogado, ele não é técnico e nem engenheiro, a senhora disse que teve aprovação de todos e quem são todos? Meu querido amigo Aguiar que foi secretário da SEDEMA (Secretaria de Meio Ambiente), ele também não é técnico da área, então não vejo ter essa aprovação de todos, seriam um, a senhora na verdade, porque os outros não são técnicos, então eu estou falando com todo respeito, a senhora fala que foi uma coisa embrionária, se soubesse que seria o Atacadista seria diferente? Eu não concordo com isso. Quando nós fazemos um relatório técnico, ele tem que ser feito independente do que venha ser. Eu estou julgando o local ou estou julgando o empreendimento. Então à concepção técnica ela não muda, nós temos que ser parciais. Se eu fiz uma avaliação hoje, uma perícia que eu faço para justiça e amanhã eu viro para o Juiz e digo que vou mudar porque quem vai ficar é outra empresa, eu vou responder um processo por isso”, .ilustrou.

Reportagem: Voz da Bahia

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