A Justiça do Distrito Federal determinou, nesta sexta-feira (23), o bloqueio de até R$ 360 mil em bens de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele é candidato a vereador em Balneário Camboriú (SC) e declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 42 mil.
A decisão foi proferida pelo juiz João Batista Gonçalves da Silva, da 1ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais e Conflitos Arbitrais de Brasília. Segundo o texto, Jair Renan foi procurado para receber a intimação, mas não foi localizado pela Justiça.
A ação foi movida por um banco, que cobra o pagamento de um empréstimo contraído por ele. Em março, a Justiça do DF tornou Jair Renan réu por suposta lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso.
A investigação gira em torno da alegação de que ele teria usado um documento com informações inverídicas de sua empresa para conseguir o empréstimo bancário que não foi quitado.
As suspeitas recaem sobre uma declaração de um faturamento de R$ 4,6 milhões da Bolsonaro JR Eventos e Mídia, entre julho de 2021 e julho de 2022. O documento da empresa, que tem uma suposta assinatura de Jair Renan, foi apreendido na casa do ex-assessor do filho do ex-presidente durante uma operação deflagrada em novembro do ano passado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária. Ele nega que tenha assinado os documentos.
Jair Renan e outras três pessoas são acusadas de formar uma associação criminosa para obter vantagens financeiras a partir da inserção de informações falsas em documentos que eram usados para fins diversos, como abrir contas, conseguir empréstimos e sonegar impostos.
O documento da empresa, que tem uma suposta assinatura de Jair Renan, foi apreendido na casa do ex-assessor do filho do ex-presidente durante uma operação deflagrada em novembro do ano passado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária. Ele nega que tenha assinado os documentos.