“A minha fonte de inspiração é o povo”, diz Bráulio Bessa

Foto: Reprodução
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Entre poesias, cordel e risadas, Bráulio Bessa e Antônio Barreta encantaram e contaram histórias durante a sexta mesa do Festival Literário Internacional de Cachoeira (Flica). A fila com dezenas de pessoas começou a se formar nas primeiras horas da manhã deste sábado (26) na entrada do Convento do Carmo para participarem do debate intitulado “Para Cada Canto que eu Olho Vejo um Verso se Bulindo”, mediado por Maviel Melo.

A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) é uma apresentação do Governo do Estado da Bahia, realização da Icontent e Cali, patrocínio da Coelba via Fazcultura e Governo do Estado, apoio institucional da Rede Bahia e apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira.

Logo nos primeiros momentos, o cearense Bráulio acredita que o poder transformador habita na palavra, na poesia. “A minha fonte de inspiração é o povo. Presto atenção nas pessoas, no sentimento delas e transformo isso em poesia. É olhar para cada um e percebo a poesia em forma de gente”, explicou. Durante a conversa, o baiano Antônio Barreto relatou como foi o seu pai foi a principal estímulo para a leitura e a escrita. “Meu destino estava traçado para que eu viesse a ser professor, a ser poeta, a ter os versos ‘se bulindo’ dentro de mim. É muito estimulante ver meus alunos me agradeceram, contando que a partir dos meus versos se interessaram por livros”, disse. 

Bráulio arrancou risadas do público ao contar a trajetória dele até chegar aos palcos do programa ‘Encontro com Fátima Bernardes’. Tudo começou com uma simples pergunta da sua professora: o que você quer ser quando crescer? (Ibahia)

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