Câmeras de segurança registraram carro de secretário antes dele ser achado morto dentro do veículo em Luís Eduardo Magalhães

Foto: Jornal da Manhã/ G1

Imagens de câmeras de segurança mostram a caminhonete do secretário de Cultura e Turismo da cidade de Luís Eduardo Magalhães, oeste da Bahia, Alexandre Vieira, horas antes dele ser encontrado morto no banco do motorista do próprio veículo (veja aqui).

De acordo com a Polícia Civil da região, o carro passou pelo bairro Boa Vista, onde Alexandre foi achado morto, duas vezes na madrugada de sábado (17). A primeira foi às 1h45, e a segunda, por volta das 2h12 . Alexandre Vieira foi encontrado morto horas após o registro dessas imagens, no início da manhã de sábado.

A perícia mostrou evidências de que ele não estava sozinho dentro do veículo (clique e veja). A polícia informou que já ouviu moradores da região onde o secretário foi encontrado morto. Uma moradora, inclusive, citou ter ouvido o barulho de disparo de arma de fogo, mas a polícia não encontrou nenhuma cápsula no local do crime e descarta ligação com a morte do secretário.

A polícia acredita que Alexandre, que tinha 53 anos, tenha sido morto com ao menos sete facadas. Uma faca foi encontrada perto do local do crime e encaminhada para perícia.

O secretário

Alexandre Vieira nasceu em Minas Gerais, mas morava em Luís Eduardo Magalhães, onde também foi coordenador na Secretaria Municipal de Educação, de janeiro de 2017 a abril de 2020. Ele deixou esposa e dois filhos adolescentes.

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães decretou luto oficial de três dias pela morte do secretário. Em nota, a administração municipal destacou as ações desenvolvidas por Vieira na cidade. Ele foi enterrado no domingo (18), em Luís Eduardo Magalhães.

“Alexandre tinha 53 anos e deixa um legado de serviços prestados, ensinamentos altruísticos e solidários para a nossa comunidade e de muitos amigos e admiradores de sua criatividade e do seu amor pela sua arte e pelo seu trabalho, sendo um artista reconhecido e premiado nacionalmente”, diz um trecho da nota. (G1)

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