Dez mulheres votaram na Câmara contra projeto de igualdade salarial; veja lista

No total, proposta que endurece a legislação foi aprovada por 325 votos a 36 na última quinta-feira

Dez deputadas federais votaram contrariamente ao Projeto de Lei nº 1.085/2023, do Poder Executivo, que institui medidas para tentar garantir a igualdade salarial e remuneratória entre mulheres e homens na realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função. O texto foi aprovado na quinta-feira (4), mas ainda precisa ser aprovado pelo Senado para valer.

Entre os deputados, foram 325 votos a favor e 36 contrários. Em relação aos partidos, apenas o Novo orientou a bancada a votar contra. Na lista dos contrários, são dez mulheres, todas integrantes da oposição ao governo. São elas:

  • Adriana Ventura (Novo-SP)
  • Any Ortiz (Cidadania-RS)
  • Bia Kicis (PL-DF)
  • Carla Zambelli (PL-SP)
  • Caroline de Toni (PL-SC)
  • Chris Tonietto (PL-RJ)
  • Dani Cunha (União-RJ)
  • Julia Zanatta (PL-SC)
  • Rosângela Moro (União-SP)
  • Silvia Waiãpi (PL-AP)

Além das mulheres, também votaram contra a proposta homens importantes integrantes da oposição, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), André Fernandes (PL-CE), Bibo Nunes (PL-RS) e Carlos Jordy (PL-SC), entre outros. Entre os argumentos dos contrários ao projeto estavam a interpretação de que a regra poderia desestimular a contratação de mulheres ou mesmo a redução do salário dos homens.

O texto prevê que a igualdade salarial será obrigatória e que um ato do Poder Executivo definirá um protocolo de fiscalização contra discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou ideade, que pode aplicar multa de dez vezes o valor do salário devido ao empregado discriminado, chegando ao dobro em caso de reincidência. (Otempo)

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