Embora controverso, um estudo recente sugere que pessoas mais felizes costumam necessitar de menos horas de sono. Em contrapartida, sentimentos como tristeza e desmotivação aumentam a necessidade de descanso, com a sonolência funcionando como uma espécie de fuga emocional.
Especialistas apontam que a alegria está associada a níveis mais altos de vitalidade e satisfação, reduzindo a demanda por longas noites de sono. Por outro lado, a tristeza pode impactar tanto o emocional quanto o físico, favorecendo um estado de sonolência prolongado.
Uma revisão científica que analisou 154 estudos ao longo de 50 anos, com mais de 5 mil participantes entre 7 e 79 anos, revelou que a restrição do sono pode reduzir sentimentos positivos, como felicidade e entusiasmo.
Além disso, a falta de sono foi relacionada a um maior risco de ansiedade e depressão, embora o efeito sobre as emoções negativas tenha sido menor.
Os pesquisadores também apontaram limitações no estudo, como a predominância de jovens adultos na amostra, cuja idade média era de 23 anos. Agora, eles planejam incluir uma amostra mais diversificada para entender melhor como a privação de sono afeta diferentes faixas etárias.
Embora existam evidências de que pessoas felizes durmam menos, os estudos indicam que a privação de sono tem impactos negativos claros sobre o bem-estar emocional.