Neste domingo, 1º de junho, tem início o Mês do Orgulho LGBTQIA+, período dedicado à celebração da diversidade, à defesa da igualdade e à visibilidade das pautas da comunidade em todo o mundo.
A escolha do mês tem origem na Revolta de Stonewall, ocorrida em 28 de junho de 1969, nos Estados Unidos, quando frequentadores do bar Stonewall Inn, em Nova York, reagiram à repressão policial, dando início a manifestações que mudaram o curso da luta por direitos civis.
Desde então, junho se consolidou como um período de mobilização global por dignidade, respeito e políticas públicas que assegurem a cidadania plena de pessoas LGBTQIA+. No Brasil, além da tradicional Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo,, considerada uma das maiores do mundo, outras cidades promovem ao longo do mês eventos culturais, debates, oficinas e ações educativas voltadas ao combate à discriminação.
Apesar de conquistas importantes, como o casamento civil igualitário, o direito à adoção e o reconhecimento legal da identidade de gênero, o país ainda enfrenta desafios significativos.
O Brasil continua liderando estatísticas de violência contra pessoas LGBTQIA+, com ênfase nos altos índices de agressões e homicídios contra pessoas trans e travestis.
Por isso, o Mês do Orgulho é também um espaço de denúncia e resistência, que reforça a necessidade de políticas públicas, respeito às diferenças e combate à intolerância.
O início de junho renova o convite à sociedade: mais empatia, mais inclusão, mais justiça para todos, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.