Junho começa com o Mês do Orgulho LGBTQIA+: visibilidade, luta e celebração da diversidade

Data marca o início de uma série de ações em defesa dos direitos da comunidade e lembra o levante de Stonewall, símbolo mundial da resistência LGBTQIA+

Foto: Pixbay

Neste domingo, 1º de junho, tem início o Mês do Orgulho LGBTQIA+, período dedicado à celebração da diversidade, à defesa da igualdade e à visibilidade das pautas da comunidade em todo o mundo.

A escolha do mês tem origem na Revolta de Stonewall, ocorrida em 28 de junho de 1969, nos Estados Unidos, quando frequentadores do bar Stonewall Inn, em Nova York, reagiram à repressão policial, dando início a manifestações que mudaram o curso da luta por direitos civis.

Desde então, junho se consolidou como um período de mobilização global por dignidade, respeito e políticas públicas que assegurem a cidadania plena de pessoas LGBTQIA+. No Brasil, além da tradicional Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo,, considerada uma das maiores do mundo, outras cidades promovem ao longo do mês eventos culturais, debates, oficinas e ações educativas voltadas ao combate à discriminação.

Apesar de conquistas importantes, como o casamento civil igualitário, o direito à adoção e o reconhecimento legal da identidade de gênero, o país ainda enfrenta desafios significativos.

O Brasil continua liderando estatísticas de violência contra pessoas LGBTQIA+, com ênfase nos altos índices de agressões e homicídios contra pessoas trans e travestis.

Por isso, o Mês do Orgulho é também um espaço de denúncia e resistência, que reforça a necessidade de políticas públicas, respeito às diferenças e combate à intolerância.

O início de junho renova o convite à sociedade: mais empatia, mais inclusão, mais justiça para todos, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.

google news