SAJ: Secretaria de Saúde realizará Drive-Thru para aplicação de segunda dose de imunizante pediátrico da Pfizer contra a COVID

A Organização Mundial da Saúde (OMS) comunicou no sábado (18) que vai suprimir de suas estatísticas a distinção entre países endêmicos e não endêmicos quanto ao vírus monkeypox, conhecido como varíola dos macacos. Segundo a organização, a medida pretende facilitar uma resposta unificada ao vírus.

“Estamos eliminando a distinção entre países endêmicos e não endêmicos, informando sobre os países juntos sempre que for possível, para refletir a resposta unificada necessária”, diz o comunicado divulgado neste sábado no site da OMS.

Antes de a doença se espalhar por diversos países, a varíola dos macacos era considerada endêmica (que circula o ano todo em um país, com volume esperado de casos e óbitos) em países da África Central e da África Ocidental. Mas nos últimos meses houve relatos da doença em diversos outros países não endêmicos, especialmente na Europa, que já responde por 84% dos casos notificados, segundo a OMS.

Somente neste ano, entre os dias 1º de janeiro e 15 de junho, disse o órgão, 2.103 casos confirmados da varíola do macaco foram relatados em 42 países, assim como um caso provável e uma morte. A OMS, no entanto, considera que o número de casos seja ainda maior. “É provável que o número real de casos permaneça subestimado. Isso pode ocorrer em parte devido à falta de reconhecimento clínico precoce de uma doença infecciosa que se pensava ocorrer principalmente na África Ocidental e Central, uma apresentação clínica não grave para a maioria dos casos, vigilância limitada e falta de diagnósticos amplamente disponíveis”, disse a organização.

A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) causa uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 80. Há duas cepas endêmicas da monkeypox em circulação no planeta atualmente. A cepa endêmica na África Ocidental, que tem uma taxa de letalidade de 1% a 3%, é a que tem sido responsável pelo surto atual em outros países. A outra cepa de monkeypox também endêmica em alguns países africanos, originária do Congo, é considerada mais perigosa com taxa de letalidade de até 10%, de acordo com a OMS.

Por enquanto, a OMS avalia a doença como de risco moderado, por ser a primeira vez que se dão focos de contágio em países não endêmicos, e muito distantes entre si. No dia 23 de junho, a organização deve se reunir para avaliar se o surto atual representa uma “emergência de saúde pública de importância internacional”, escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em sua rede social. A pandemia do novo coronavírus, por exemplo, foi declarada emergência de saúde pública de importância internacional pela OMS em janeiro de 2020.

A Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizará, na próxima terça-feira (21), em formato Drive-Thru, em frente à SMS, uma nova etapa da campanha de vacinação contra a COVID-19. Dessa vez, o público-alvo será o de crianças de 5 a 11 anos, que receberam a primeira dose da vacina da Pfizer. A vacinação ocorrerá das 8 às 14 horas (ou enquanto durar o estoque).

O público-alvo deve se dirigir ao local de vacinação, com o responsável legal, portando o documento oficial de identificação com foto, cartão de vacina, CPF ou cartão do SUS e comprovante de residência, para receber a segunda dose do imunizante. Os acompanhantes também deverão estar com os documentos de identificação em mãos.

A gestão executiva municipal informa que a manutenção dos baixos índices de contaminação no município são fruto da ampla adesão à vacinação, e que comparecer às campanhas de vacinação, quando enquadrado no público-alvo, é essencial para que este cenário se mantenha.

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