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O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Americanas, deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), solicitou a condução coercitiva do ex-diretor da varejista Márcio Cruz Meirelles, após ele não comparecer à sessão desta terça (8).
A Americanas afirmou, nesta quarta-feira (2), que o rombo da empresa “corroboram evidências de fraude de gestão cometida pela antiga diretoria”.
Miguel Gutierrez, ex-executivo das Americanas, apresenta atestado e adia depoimento na CPI
O ex-executivo das Lojas Americanas, Miguel Gutierrez, apresentou um atestado e adiou sua participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a crise na empresa de R$ 20 bilhões. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.
A Americanas teve uma queda de aproximadamente 9,9% na base de clientes ativos desde dezembro de 2022 até maio de 2023, passando de 49,1 milhões para 44,2 milhões no intervalo.
Em recuperação judicial desde janeiro deste ano, a varejista Americanas trocou a empresa independentemente que realiza a auditagem dos balanços contábeis. Sai a PwC, uma das big four, e entra a BDO, empresa de contabilidade que será responsável por auditar as demonstrações financeiras de 2022 e refazer as de 2021 e revisar a documentação de 2023.
A defesa do ex-diretor da Americanas José Timotheo de Barros diz que o documento divulgado pela empresa nesta terça-feira (13) admitindo fraude contábil “contém inverdades” e que a empresa terá que provar as acusações feitas contra a gestão anterior.
As revelações do CEO da Americanas, Leonardo Coelho Pereira, nesta quarta (14) aumentaram a pressão para que a CPI da Câmara dos Deputados que investiga a fraude na companhia convoque o trio de acionistas de referência da empresa: os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira e representantes das auditorias KPMG e PwC.
A diretoria que geriu a rede Americanas até o final do ano passado sabia e participou das fraudes contábeis que levaram o grupo a pedir recuperação judicial em janeiro deste ano.
A unidade da Lojas Americanas que ficava localizada na Av. Dom João VI, no bairro de Brotas, em Salvador, encerrou as atividades no fim de abril após 11 anos. O fechamento da loja acontece meses após a empresa entrar com um pedido de recuperação judicial.
Em recuperação judicial desde janeiro, a rede de varejo Americanas fez um acordo com vistas à suspensão de ações judiciais envolvendo também o Itaú e o Santander. Grupo empresarial e bancos pediram ao Judiciário a interrupção por 30 dias dos processos, “diante das recentes e relevantes decisões proferidas tanto nos autos da recuperação judicial do Grupo Americanas, como nos demais processos a ela correlatos”. Acordo semelhante foi firmado com o BTG.