O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e o presidente adjunto da China Communications Construction Company (CCCC), Sun Liqiang, discutiram, nesta terça-feira (4), em Pequim, aspectos técnicos e financeiros da ponte Salvador-Itaparica.

O domingo do governador Jerônimo Rodrigues foi de trabalho na China. Ele viajou de Pequim para a cidade de Liaocheng, no estado de Shandong, localizada 430 quilômetros ao sul da capital, para conhecer uma indústria de alimentos e produtos de medicina natural, a Deej World. A comitiva baiana se reuniu com a direção da companhia que tem interesses em investir na Bahia. Na oportunidade, foi assinado um protocolo de cooperação estratégica entre a Deej e empresas baianas que atuam no setor agropecuário. O objetivo é que essas empresas possam exportar sua produção para a China, maior parceiro comercial estrangeiro da Bahia.

Em sua primeira agenda oficial na China, realizada na manhã deste sábado (1º) — horário local do país —, o governador Jerônimo Rodrigues esteve com a direção de duas grandes empresas chinesas: a Aviation Industry Corporation (AVIC), maior construtora de portos e aeroportos do país e segunda maior do mundo no setor; e a Beijing Aerospace Chanfeng, especializada em pesquisa e inovação em tecnologia de cidades inteligentes. Na ocasião, foram apresentados equipamentos e soluções que auxiliam na gestão de transporte, segurança e saneamento, além da construção civil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai embarcar para a China em 11 de abril. A informação foi confirmada por um porta-voz do Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (31). 

O governador Jerônimo Rodrigues já está na capital chinesa Pequim, onde na manhã sábado (1º) tem reuniões com empresários da China. De acordo com a assessoria do Estado, a comitiva do chefe do Executivo baiano desembarcou em Pequim às 12h30 desta sexta-feira (31) pelo horário de Brasília e 23h30 no fuso chinês. A missão baiana foi recebida pelo embaixador do Brasil, Marcos Galvão.

Os bancos centrais do Brasil e da China assinaram um memorando de entendimento para criar um modelo financeiro que permita que as transações comerciais entre os países sejam realizadas usando o yuan, moeda chinesa, de forma que ela depois possa ser convertida em reais. A ideia é parte de uma agenda da China que pretende reduzir a dependência do dólar e aumentar a circulação de sua própria moeda no mundo. A balança comercial entre Brasil e China gira em torno de US$ 150 bilhões, de acordo com dados de 2022. O país asiático é o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro, representando 32% da nossa pauta exportadora. Por isso, a dúvida no momento é: como esse acordo pode afetar o Brasil do agro?

Os Estados Unidos admitiram, pela primeria vez na história, que enfrentam o risco de uma guerra com duas potências nucleares ao mesmo tempo, a China e a Rússia. E lutar simultaneamente contra elas seria muito difícil, apesar das capacidade militares americanas.

A ex-presidente Dilma Rousseff iniciou nesta terça-feira (28) os trabalhos à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos Brics, grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A estreia aconteceu na sede do banco, em Xangai, na China.

O chanceler Mauro Vieira já está de volta ao Brasil. Ele estava na República Dominicana e embarcaria para Pequim, mas decidiu cancelar a ida ao país asiático após a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a China ser adiada pelo Palácio do Planalto no último sábado (25).

O médico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Roberto Kalil, revelou que teve uma conversa com o mandatário na última sexta-feira (24) pedindo que ele reavaliasse a sua viagem à China.