Últimas Notícias sobre ciclone Idai
Mulheres moçambicanas, vítimas do ciclone Idai, em março, estão sendo obrigadas a fazer sexo para obter ajuda humanitária, denunciou a Human Rights Watch (HRW).
Vítimas do ciclone Idai, que atingiu Moçambique em março e deixou mais de 800 mortos na África, estão sendo forçadas a trocar sexo por comida, de acordo com uma denúncia feita pela Human Rights Watch.
O ciclone Idai, que devastou Moçambique, Zimbábue e Malaui há quase um mês, deixou mais de mil pessoas mortas na região. De acordo com as autoridades locais, foram registradas 602 vítimas em Moçambique, 344 em Zimbábue e 59 em Malaui. Segundo a agência Associated Press, o número de vítimas deve aumentar devido às doenças decorrentes dos alagamentos causados pelo ciclone e porque ainda há um número desconhecido de desaparecidos.
Uma missão com 20 bombeiros da equipe de busca e salvamento da Força Nacional de Segurança Pública e 20 militares mineiros que atuaram nos trabalhos de salvamento do desastre em Brumadinho partiu, no final da noite de ontem (29), de Belo Horizonte, para Moçambique, onde vai ajudar no resgate a vítimas do ciclone Idai. As equipes viajaram em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
As paredes da escola secundária Marocanhe, na Beira, segunda maior cidade de Moçambique, resistiram aos ventos de 170 km/h do ciclone Idai, mas não o seu telhado. Dez dias depois da tragédia que deixou 90% da cidade destruída e mais de 460 mortos, os professores retomaram as suas atividades em salas de aula descobertas. Para se protegerem do sol, os estudantes de 12 a 16 anos usam chapéus, pedaços de tecido e até guarda-chuvas durante as aulas na escola pública que fica no bairro de Muavi, bem perto da praia.
Autoridades moçambicanas confirmaram, nesta quarta-feira (27), o registro de cinco casos de cólera após a passagem do ciclone Idai, que afetou cerca de 1,85 milhão de pessoas e deixou mais de 460 mortos no país. O último balanço estima que 686 pessoas morreram em Moçambique, Zimbábue e Malauí com a tempestade tropical.
Mais de 800 mil pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone Idai no centro de Moçambique segundo informações do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). O número de vítimas fatais contabiliza 468. O número de pessoas salvas, por sua vez, subiu de 127.626, registrado na terça-feira, para 135.827.