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O aumento na inflação dos Estados Unidos provocou impactos no mercado financeiro em todo o planeta nesta quarta-feira (12). O dólar reverteu a queda dos últimos dias e voltou a ficar acima de R$ 5,30, e a bolsa de valores retornou aos 119 mil pontos e teve o pior desempenho diário desde março.
Em todo o país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda de até cinco salários mínimos, registrou inflação de 0,38% em abril deste ano.
Um levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que o preço de um prato feito aumentou, em média, 23% em um ano. A entidade teve como base as variações até março de 2021 capturadas pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela FGV. De acordo com a pesquisa, o preço do arroz aumentou 61%, e o feijão preto, 69%. O feijão carioca subiu 20%.
A expectativa mediana de inflação dos consumidores brasileiros para os próximos 12 meses ficou em 5,6%. O levantamento, feito em abril deste ano, mostra um resultado 0,1 ponto percentual acima do mês anterior (5,5%). Esse também é o maior nível do indicador desde outubro de 2018, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em março, a inflação ficou em 0,93%, a taxa mais alta para o mês desde 2015, quando alcançou 1,32%. Em março de 2020, a variação havia sido de 0,07%.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta sexta-feira (12), o indicador “Inflação por faixa de renda”, que apontou que a diferença da inflação entre os mais pobres e mais ricos deve se reduzir este ano. O índice disparou em 2020, em função da alta de preços de alimentos e a desaceleração de serviços.
Puxado pela gasolina e pelo gás de cozinha, que estão no centro da polêmica sobre os preços da Petrobras, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou janeiro em 0,25%. Trata-se do maior índice desde 2019, apesar de ser a menor variação de agosto. Em 12 meses, o acumulado foi de 4,56%. Os números foram divulgados nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) deste ano subiu de 3,34% para 3,43%. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (18), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para 2022, a estimativa de inflação foi mantida em 3,50%. As previsões para 2023 e 2024 são de 3,25% e 3,22%, respectivamente.
Ministério da Economia prevê corte orçamentário de até R$ 20 bilhões para 2021 devido a alta da inflação
O Ministério da Economia deve fazer um corte orçamentário entre R$ 10 bilhões a R$ 20 bilhões no projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2021, segundo integrantes da pasta.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ontem (11) que o fim do auxílio emergencial ajudará no controle da inflação. Em audiência pública virtual no Congresso Nacional, o ministro também citou a aprovação do projeto de lei que concede autonomia ao Banco Central (BC) como fator que reduzirá as pressões sobre os índices de preços.