O Facebook e o Instagram recentemente restringiram, bloquearam ou removeram postagens de dois fornecedores de pílulas abortivas. Além disso, o Instagram suspendeu contas de alguns desses fornecedores, tornando seus perfis invisíveis em buscas e recomendações.

Representantes de grandes empresas de tecnologia, como Alphabet (Google/YouTube), Discord, Kwai, LinkedIn, Meta, TikTok e X (ex-Twitter), não compareceram à audiência pública convocada pelo governo Lula (PT) nesta quarta-feira (22), que tinha como objetivo discutir os impactos da recente decisão da Meta de acabar com sua política de checagem de fatos.

Usuários do Instagram e do Facebook denunciaram que passaram a seguir automaticamente os perfis oficiais do presidente Donald Trump (@potus) e do vice J.D. Vance (@vp), após a posse dos republicanos nos Estados Unidos. A migração automática foi atribuída pela Meta, empresa administradora das redes sociais, à troca de gestão na Casa Branca.

A Meta anunciou nesta terça-feira (21) a integração do WhatsApp à Central de Contas da empresa, recurso já disponível para o Facebook e o Instagram. Com a novidade, os usuários poderão, por exemplo, publicar um storie no Instagram e compartilhá-lo automaticamente no status do WhatsApp.

Usuários do Instagram enfrentaram dificuldades para acessar a plataforma nesta quarta-feira (15). De acordo com o site Downdetector, que monitora serviços online, houve um pico de quase 3 mil reclamações às 11h03. O termo “Instagram caiu” rapidamente tornou-se o segundo mais buscado no Google no Brasil.

A Meta, empresa matriz do Facebook, Instagram e WhatsApp, prevê demitir 3.600 empregados que considera de “menor desempenho” para, em seguida, contratar novos funcionários para essas funções ainda neste ano, de acordo com um memorando interno enviado aos trabalhadores e divulgado pela agência Bloomberg nesta terça-feira (14).

Na noite desta segunda-feira (13), a Meta respondeu ao pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para esclarecer os possíveis impactos no Brasil do encerramento de seu programa de checagem de fatos nos Estados Unidos. O conteúdo da resposta ainda não foi divulgado, mas será analisado pela Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD).

A partir desta terça-feira (14), a Meta, responsável pelo Instagram, vai remover permanentemente os filtros criados pelos usuários. A decisão foi anunciada em agosto de 2024 e faz parte de uma reformulação maior na plataforma. Com o fim dos efeitos de realidade aumentada (RA), criadores que geram renda com essas criações serão diretamente impactados pela mudança.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que as grandes empresas de tecnologia, conhecidas como big techs, só poderão operar no Brasil se respeitarem as leis nacionais. “No Brasil, só continuaremos operando se respeitarem a legislação brasileira. Independentemente de bravatas de dirigentes de big techs”, disse Moraes durante uma roda de conversa nesta semana.

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo solicitou explicações à cúpula da Meta sobre as recentes mudanças na política de moderação de conteúdo, anunciadas pelo presidente-executivo Mark Zuckerberg, nesta quarta-feira (8). O MPF busca entender se essas alterações afetarão os usuários no Brasil. A empresa tem um prazo de 30 dias para responder à solicitação.