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Governo Federal suspende contratos para fabricar 19 remédios de distribuição gratuita
O governo do presidente Jair Bolsonaro, por meio do Ministério da Saúde, suspendeu, nas últimas três semanas, contratos com sete laboratórios públicos nacionais que produzem 19 medicamentos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Estamos com ausências pontuais”; diz secretário de saúde sobre falta de medicamentos em S. A. de Jesus
Os moradores de alguns bairros de Santo Antonio de Jesus que precisam dos medicamentos distribuídos pela rede pública do município estão enfrentando dificuldades para encontrá-los. Com o desabastecimento em alguns PSF’s (Programa de Saúde da Família), muitas pessoas têm desembolsado o valor do próprio bolso para não ficar sem medicações. Moradores no município vêm procurando os meios de comunicação para relatar esse problema. Em entrevista ao repórter Reginaldo Silva, o secretário de saúde do município, Dr. Leandro Lobo pontuou que existe um eventual escape desses medicamentos.
A Defensoria Regional de Direitos Humanos da Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou na última sexta-feira (14) uma ação civil pública contra a União exigindo a regularização do abastecimento e fornecimento de 24 remédios que estão com estoque zerado e de outros medicamentos com estoque crítico incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Pelo menos vinte e quatro medicamentos [veja lista abaixo] adquiridos pelo Ministério da Saúde estão com estoque zerado na Bahia. Hoje, não há remédios para o tratamento de doenças como HIV/Aids, Tuberculose, Hanseníase, Hepatite, Artrite Reumatóide, Alzheimer, Parkinson, Esclerose Múltipla e Tecidos Transplantados.
De um total de 134 remédios que são distribuídos obrigatoriamente pelo Ministério da Saúde, 25 estão com estoques zerados em todos os estados do país e outros 18 devem se esgotar nos próximos 30 dias, informa reportagem de O Globo.
Pelo menos 57% brasileiros que usaram remédios nos últimos seis meses se automedicou mesmo tendo uma prescrição médica, alterando a dose do medicamento por conta própria. Foi o que constatou um levantamento do Instituto Datafolha. Os dados coletados indicaram ainda que 77% da população se automedica.
Um relatório de entidades associadas à Organização das Nações Unidas (ONU) publicado hoje (29) alerta que o uso em excesso de medicamentos pode levar a 10 milhões de mortes por ano até 2050. Os problemas são ligados aos remédios antimicrobianos, como antibióticos, antivirais, antifúngicos e antiprotozoários.
Relatório de entidades ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado hoje (29), alerta que o uso excessivo de medicamentos e os consequentes casos de resistência antimicrobiana podem causar a morte de até 10 milhões de pessoas todos os anos até 2050. O prejuízo à economia global, segundo o documento, pode ser tão catastrófico quanto a crise financeira que assolou o mundo entre 2008 e 2009. A estimativa é que, até 2030, a resistência antimicrobiana leve cerca de 24 milhões de pessoas à extrema pobreza. Atualmente, pelo menos 700 mil pessoas morrem todos os anos devido a doenças resistentes a medicamentos – incluindo 230 mil por causa da chamada tuberculose multirresistente.
O preço dos remédios vendidos no país pode aumentar até 4,33% a partir desta segunda-feira (01). O valor, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, ficou acima da inflação de 2018, que fechou o ano em 3,75%.
De acordo com o Ministério da Saúde, o percentual é o teto permitido de reajuste. Cada empresa pode decidir se vai aplicar o índice total ou menor. Os valores valem para os medicamentos vendidos com receita.