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Após 4 meses sem aula, universidades federais começam a retomar ou planejar retorno online
Depois de quatro meses sem aulas por causa do isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus, universidades federais começam a retomar ou a planejar o retorno das atividades, de forma online. Segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC), das 69 instituições, 53 estão com as atividades suspensas, o que representa 846 mil alunos sem aulas.
Em Medida Provisória (MP), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estabeleceu que o ministro da Educação, Abraham Weintraub terá autonomia para nomear reitores para as instituições federais de ensino. Sobretudo durante o período de emergência decorrente da pandemia da Covid-19.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a afirmar que universidades federais são locais de plantações de maconha. A declaração foi dada hoje (11), durante audiência na Câmara, o que levou a um bate-boca com parlamentares. Segundo ele, “as plantações de maconha são reflexo de um consumo desenfreado nas universidades”.
A redução de verbas feita pelo Ministério da Educação já está prejudicando o dia a dia das universidades federais em todo o país.
A Justiça Federal da Bahia mandou o Ministério da Educação (MEC) suspender os cortes em universidades federais. A Universidade Federal da Bahia (Ufba) foi uma das três primeiras do Brasil – ao lado da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) – a ter verbas bloqueadas pelo MEC.
As universidades federais do País tiveram R$ 2,2 bilhões bloqueados para uso, o que corresponde a 25,3% do que elas tinham de recursos para investimento e custeio de suas instalações e cursos no ano – fora o salário de servidores. Como estão desde 2015 sem correção dos orçamentos pela inflação, as instituições temem não conseguir manter todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão.