Leonel aponta: “Dal queria que eu saísse candidato a prefeito pelo PP”; e sobre o Beija-Flor: “Humberto Leite se sentiu traído”

Foto: Voz da Bahia

Durante está semana, uma celeuma entre o deputado estadual Adalberto Barreto, o Dal (PP) e o vereador e atual presidente do diretório do PP (Partido Progressista) Délcio Mascarenhas, após o convite do deputado as lideranças do grupo Beija-Flor para se filiarem ao PP: o médico e presidente do PSDB, Dr. Leonel Cafezeiro Argolo e Dr. Dilson Machado (reveja: aqui, aqui e aqui). Em entrevista a Lélis Fernandes, da Clube FM, Dr. Leonel comentou sobre o comando do PP (Partido Progressista) no município ao qual estará sendo passado nos próximos dias as mãos do deputado estadual Adalberto Barreto, o Dal. Leonel ainda abordou sobre as pré-candidaturas a prefeito colocadas pelo grupo Beija-Flor: do ex-prefeito Humberto Leite (DEM) e do empresário Luiz Cláudio, o Careca (DEM).

SOBRE O PP E O DEPUTADO DAL:

A princípio, na entrevista ao radialista Lélis Fernandes da Clube FM, Dr. Leonel disse que não há uma posição definida para o mesmo ir se filiar ao PP, “o deputado Dal realmente nos comunicou que estaria assumindo a legenda e colocou a disposição caso fossemos junto com ele. Não houve nenhum compromisso nosso com ele para que fossemos para o PP, já que há um comprometimento meu com o PSDB. Já se sabe, que essas pessoas são ligadas a uma posição política do prefeito Rogério, Dal sabe que nós temos uma linha de oposição e por isso deixou que ficássemos à vontade para tomarmos a decisão que nós achássemos melhor, mas claro, em uma conversa. Entretanto, não existe nenhuma acomodação tomada em torno de nenhuma candidatura”, afirmou.

LEONEL E DILSON PRÉ-CANDIDATOS PELO PP?

Após ser questionado da possibilidade de criação de uma nova oposição contra o governo municipal, Dr. Leonel disse que não houve propostas estabelecidas pelo deputado Dal, “creio que nós temos uma posição de oposição. Não houve nenhuma proposta de Dal para que compuséssemos com o grupo do prefeito Rogério Andrade (PSD). O próprio deputado não se declarou do grupo de Rogério e nem fez nenhuma incursão para que nos fôssemos participar desse grupo, nem vejo essa possibilidade. Dal falou publicamente que ele queria que eu ou Dilson Machado saíssemos como pré-candidato a prefeito pelo PP. Eu falei que era muito cedo, e provavelmente ano que vem iremos decidir um candidato. Creio que lançar uma chapa de oposição agora é ruim, pois a oposição ainda está desarticulada, com subgrupos”, explicou.

“OPOSIÇÃO EM SANTO ANTÔNIO DE JESUS TERIA QUE ESTAR AFASTADA DO GOVERNO DO ESTADO”:

Dr. Leonel falou ainda sobre sua continuação no PSDB e a possibilidade do mesmo seguir com o PP, “o PSDB está comigo, não saiu ainda oficialmente, mas existe um compromisso do deputado federal Adolfo Viana de que indicássemos as pessoas que irão compor a comissão provisória. Isso já está no partido para ser aprovado e encaminhado para a Justiça Eleitoral registrar. Eu já fui uma vez para o PP e me machuquei, mas não podemos falar hoje: ‘amanhã não farei isso ou aquilo’; de uma hora para outra pode mudar todo o cenário. No meu entendimento, uma oposição em Santo Antônio de Jesus ao governo municipal, teria que estar afastada do governo estadual. O PP é o partido do vice-governador João Leão”, expôs.

BEIJA-FLOR: HUMBERTO OU CARECA?

Após uma reunião com o ex-prefeito Humberto Leite (DEM) e sobre a pré-candidatura de Luiz Cláudio, o Careca (DEM) a prefeito de Santo Antônio de Jesus, Cafezeiro alegou que Humberto se sentiu traído, “não podemos deixar de reconhecer que ele é a maior liderança de oposição em Santo Antônio de Jesus e que reúne mais votos. Não se pode ignorar e deixar de conversar com Humberto. Ele pediu esse diálogo porque após o lançamento da candidatura de uma parte do grupo ligado a Careca, ele se sentiu traído, esse foi termo que Humberto usou. Disse que foi enganado e sem combinar nada, fez um desabafo muito grande, magoado. Não houve nenhum compromisso nosso de que iríamos apoiar a pré-candidatura de Humberto Leite. Nós continuaríamos nessa conversa para buscar uma união das oposições para conseguir uma viabilidade eleitoral. Dentro dessa proposta, vimos que Humberto jamais seria afastado. Falamos também sobre a possibilidade de não ser ele o candidato e Humberto afirmou que apoiaria outra pessoa e estava aberto a conversa. Por fim, não decidimos apoiar a pré-candidatura de Humberto, nem de outro candidato, vamos sentar, discutir, eliminar as diferenças e escolher quem será o nosso próximo pré-candidato”, concluiu.

Redação: Voz da Bahia

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