Ex-STF rejeita Lula e declara voto para reeleição de Bolsonaro: ‘Dias melhores’

Declaração foi dado ao portal UOL (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

Marco Aurélio Mello, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que, em caso de segundo turno entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), irá votar no atual presidente por considerar que o trabalho atual colherá “dias melhores”.

Marco Aurélio deixou o STF em julho do ano passado, quando completou 75 anos de idade, e foi substituído pelo pastor André Mendonça, indicado por Bolsonaro. Ele é primo do ex-presidente Fernando Collor (PTB), atual senador por Alagoas, que o indicou para a Corte em 1990.

Em entrevista recente, o ex-ministro foi questionado sobre sua avaliação a respeito dos candidatos a presidente, e afirmou que no primeiro turno vê com bons olhos a candidatura de Simone Tebet (MDB), mas está propenso a votar em Ciro Gomes (PDT):

“Reconheço que ninguém conhece mais o Brasil do que Ciro Gomes. Eles, às vezes, é um pouco açodado na fala, […] mas, paciência, creio que é um bom perfil”, declarou ao portal Uol.

Em seguida, ao ser questionado pelos jornalistas sobre alternância no poder em um contexto de segundo turno com os dois principais candidatos na disputa, Marco Aurélio Mello não titubeou em rejeitar a figura do ex-presidente Lula:

“Não imagino uma alternância para ter como presidente da República aquele que já foi durante oito anos presidente e praticamente deu as cartas durante seis anos no governo Dilma Rousseff (PT). Penso que potencializaria o que se mostrou no governo atual e votaria no presidente Bolsonaro, muito embora não seja bolsonarista”, disse o ex-ministro.

A escolha do seu voto para reeleger Bolsonaro se baseia na postura adotada pelo governo ao escolher ministros de forma técnica, o que ajudou a semear boas práticas e combater a corrupção. Como exemplo, citou o ministro da Economia:

“Cito, por exemplo, a atuação, que é digna de elogio, do ministro da Fazenda, Paulo Guedes. Se formos realmente fazer um levantamento, vamos ver que houve práticas de atos positivos buscando dias melhores”, avaliou.

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Gospel Mais / Tiago Chagas

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