As evidências científicas que apontavam o cigarro como o grande vilão do câncer levaram o Brasil a adotar, a partir do fim da década de 1980, medidas para desestimular o tabagismo, como a proibição da propaganda e do fumo em ambientes fechados, o aumento de impostos, a obrigação das imagens de advertência e a oferta de tratamento no SUS para deixar de fumar. O resultado do programa brasileiro antitabagismo, considerado um exemplo para o mundo, foi a redução, a um terço, do índice de fumantes na população, entre 1989 e 2015. Pesquisas do INCA já apontam uma diminuição na mortalidade por câncer de pulmão entre os homens.