Sobre o contrato com Barral, secretária de SAJ responde Uberdan: “o convite foi para ele trazer uma metodologia que usou em Salvador, catapultou o ensino”

Foto: Reprodução / Voz da Bahia

Após o vereador de Santo Antônio de Jesus, Uberdan Cardoso (PT) protocolar no MP (Ministério Público) e no TCE (Tribunal de Contas da Bahia) uma ação contra o prefeito Genival Deolino (PSDB), a secretária de educação municipal, Renilda Barreto e o ex-secretário de Salvador, Bruno Barral através da sua empresa relacionada a, irregularidades na pasta de educação da cidade em um suposto caso “tráfico de influência” (reveja aqui); a secretária falou sobre o caso nesta quarta-feira (15) e rebateu o que disse o vereador.

De acordo com Uberdan, o ex-secretário de educação de Salvador, Bruno Barral, foi responsável por realizar uma seleção da secretária de educação da cidade após a eleição, onde nomeou a secretária Renilda Barreto. Posteriormente, a secretária já em sua pasta, publicou no Diário Oficial uma proposta comercial para Bruno Barral, que aceitou. Ainda segundo Cardoso, a secretária indicada por Barral, contrata a empresa recém formada por ele para prestar serviços sem licitação, pelo valor de R$ 311.760,00. Onde Bruno recomenda a prefeitura a contratar uma empresa de nome Explorata Produtora pelo valor de R$ 317 mil para fazer vídeo aulas, no momento em que a própria prefeitura fomentava o retorno das aulas presenciais (clique e veja).

Renilda respondeu que Bruno Barral não recebe um valor mensal, apenas quando ela necessita da assessoria do mesmo. Além disto, o contrato pode ser cancelado a qualquer momento sem a necessidade de multa, “quando a questão da assessoria do Bruno Barral, ele e sua equipe prestam assessoria a prefeitura, fizemos um convite para que essa fosse por experiência. A assessoria do Barral não é sobre questões pedagógicas propriamente ditas, mas sim por gestão por resultado, que envolve também uma metodologia de administração que ele tem extrema expertise para implementar. O convite da assessoria era para ele trazer uma metodologia que ele usou em Salvador, que catapultou o ensino naquela cidade. Quanto ao pagamento, ele não recebe R$ 10 mil mensais, o vereador Uberdan faltou colocar que o contrato tem duas especificidades: primeiro não tem pagamento mensal, mas sim um por demanda e até hoje eu só fiz um pagamento. Segundo, esse contrato pode ser rompido a qualquer momento sem pagamento de multa. Eu não gosto de assessoria em que eu tenha que ficar na mão do assessor pagando”, expôs.

Redação: Voz da Bahia

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