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Há três anos, o Senado Federal aprovava por 55 votos a 22 a abertura do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousselff, afastando-a do cargo até que o processo fosse concluído. Naquela ocasião, o então vice-presidente Michel Temer assumiu interinamente o cargo de presidente.
Foi arquivado nesta quarta-feira (24) pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), o pedido de impeachment do vice presidente Hamilton Mourão, protocolado semana passada pelo deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos).
Após ter elogiado o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) nas redes sociais, a jornalista Rachel Sheherazade, do SBT, não gostou de ter sido citada em uma petição, apresentada na última quarta (16) pelo deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP), pelo impeachment do vice de Jair Bolsonaro (PSL).
Para Sheherazade, o pedido de impeachment é um “factoide” para agitar a militância. À Folha de S. Paulo, Feliciano afirmou que a denúncia não se baseia apenas na “curtida” do tweet, mas em “inúmeras condutas desleais” de Mourão. O pedido foi incentivado pelo escritor e “guru” bolsonarista Olavo de Carvalho.
Assim como o presidente da República, vice e outros agentes públicos, ministros do Supremo Tribunal Federal também podem ser alvo de um processo de impeachment. Na terça, 16, senadores afirmaram que entrarão com um pedido destes contra o atual presidente da corte, Dias Toffoli, e contra Alexandre de Moraes em função da atuação dos dois no inquérito sobre supostas fake news contra a Corte. O Estado mostrou que as recentes decisões isolaram os dois ministros.
O senador Ávaro Dias, que ficou em nono lugar nas eleições presidenciais do ano passado com quase um milhão de votos, disse em entrevista ao site “UOL” que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) flertará com o impeachment se não acabar com o rombo nas contas públicas. “O governo corre o risco de sequer cumprir a lei da regra de ouro, dispositivo legal que impõe o impeachment do presidente. Provavelmente não vai cumprir a regra e buscará driblá-la para evitar o impeachment”, disse o presidente do Podemos.
O chefe do Comitê de Inteligência da Câmara Baixa dos Estados Unidos, Adam Schiff, do partido Democrata, declarou que não descarta encabeçar processo de impeachment contra o presidente Donald Trump devido às suas ligações com a Rússia durante a campanha eleitoral, mas opinou que a tentativa poderia fracassar devido ao apoio dos republicanos a favor de seu líder. De acordo com ele, os republicanos “estão dispostos a levar água ao presidente independentemente de sua conduta ser corrupta, imoral e desonesta. No entanto, pode ser que empreendamos um processo de impeachment. Acredito que como convenção vamos decidir o que é melhor para o país”.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, classificou nesta quinta-feira, 18, como uma “bobagem” o pedido de impeachment dele protocolado pelo deputado Marco Feliciano (Podemos-SP), que o acusa de conspirar contra o presidente Jair Bolsonaro. “Se prosperar, eu volto para a praia”, disse Mourão, na saída da Vice-Presidência da República. O deputado e vice-líder do governo alega, entre outros motivos, que Mourão endossou uma postagem crítica a Bolsonaro feita pela jornalista Rachel Sheherazade, do SBT.
O deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP) protocolou ontem (16) um pedido de impeachment do vice-presidente Hamilton Mourão por, segundo ele, comportamento indecoroso. Um dos argumentos colocados no pedido é uma “curtida” (like) da conta de Mourão no Twitter em uma publicação da jornalista do SBT, Rachel Sheherazade, criticando o presidente Jair Bolsonaro.
O Senado Federal reagiu às ações autorizadas nesta terça-feira, 16, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no inquérito que apura denúncias de ofensas e ameaças a membros da Corte. Um grupo de senadores anunciou que protocolaria nesta quarta-feira, 17, pedidos de impeachment contra o presidente da STF, Dias Toffoli, e Moraes, alegando crime de responsabilidade e abuso de autoridade dos magistrados.
Dezenove senadores resolveram assinar um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Até agora, o documento conta com adesão de: Jorge Kajuru, Luiz Carlos Heinze, Oriovisto Guimarães, Lasier Martins, Styvenson Valentim, Álvaro Dias, Eduardo Girão, Alessandro Vieira – que ainda luta pela instauração da CPI da Lava-Toga -, Randolfe Rodrigues, Major Olímpio, Flávio Arns, Marcos do Val, Reguffe, Fabiano Contarato, Maria do Carmo Alves, Plínio Valério e Soraya Thronicke.