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O volume de vendas do comércio varejista apresentou queda de 1% em maio deste ano, na comparação com abril. Esse é o segundo recuo consecutivo do indicador, que já havia caído 0,1% em abril. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foi divulgada nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O fenômeno Shein no Brasil tem gerado sombra sobre alguns dos maiores varejistas têxteis locais. No ano passado, segundo estimativas do banco de investimentos BTG Pactual, a Shein faturou nada menos que R$ 7 bilhões –um salto de 250% sobre os R$ 2 bilhões registrados em 2021, de acordo com o BTG. Já as varejistas locais, embora tenham apresentado em 2022 crescimento da receita líquida (vendas menos impostos, descontos e devoluções), tiveram avanços tímidos frente à Shein, entre 10% e 25%.
As vendas do comércio varejista na Bahia caíram (-0,4%) em outubro em relação a setembro, na série com ajuste sazonal. Segundo a Pesquisa Mensal e Comércio (PCM), do IBGE, com o resultado de outubro, o comércio varejista da Bahia entrou o último trimestre de 2022 apresentando um volume de vendas ainda 7,8% abaixo do patamar verificado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19.
Com alta de 0,3%, as vendas do varejo baiano tiveram leve recuperação em setembro, ante o desempenho de agosto. O setor continuou abaixo do mesmo mês de 2021 (-2,5%) e opera em ritmo 7,6% menor do que fevereiro de 2020, mês anterior ao início da pandemia de Covid-19.
A escalada da inflação em 2022 e, especialmente, no segundo trimestre do ano, fez o varejo mexer nas suas margens de lucro. Em abril, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) atingiu o pico de 12,13% em 12 meses, para fechar junho em 11,89% no acumulado anual.
Em movimento contrário à média nacional, o volume de vendas do varejo baiano caiu 0,3% em abril em relação a março deste ano. No comparativo com abril do ano passado, o tombo é maior: 4,9% – segunda maior queda do país.
As vendas do varejo físico brasileiro aumentaram 8,9% na semana da Páscoa (11 a 17 de abril). Considerando apenas o final de semana da data comemorativa (15 a 17 de abril), a expansão foi maior, de 11,8%. A expansão no período foi maior do que na mesma data comemorativa do ano passado (1,9%) e no Natal – data maisimportante para o comércio – de 2021. Estas informações foram divulgadas pela Serasa Experian.
As vendas no varejo baiano registraram crescimento de 16,4% em junho deste ano, se comparado com o mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (11) pelo governo do estado. O número representa que a Bahia obteve a quinta maior alta entre os estados do país.
O comércio varejista deve contratar quase 20% menos trabalhadores temporários neste Natal, em comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O setor de varejo projeta queda de 29% nas compras para o Dia dos Namorados. O percentual representa queda de R$ 450 milhões em comparação ao mesmo período no ano passado. A perspectiva acompanha a tendência de desempenho dos feriados de Dia das Mães e Páscoa.