Em cinco anos, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) gastou R$ 242,7 mil com licitação de “frutas in natura” para lanche de desembargadores durante sessões plenárias e julgamento nas câmaras. Desde 2014, o Bahia Notícias acompanha as licitações que o TJ-BA realiza dos insumos voltados para atender aos magistrados de 2ª Grau. Em 2014, foi homologada a ata de registro de preços da compra das frutas por R$ 53,4 mil.
Em 2015, R$ 36,5 mil. Em 2016, não há registro de licitação para compra dos produtos. Já em 2017, foi homologado uma ata de registro de preço de R$ 51,3 mil. Em 2018, foi o menor valor registrado nos últimos anos: R$ 39 mil
Para garantir os sucos e saladas de frutas que são servidores aos desembargadores no ano de 2019, o TJ-BA homologou uma nota ata de registro de preços. Dessa vez, com o valor mais alto observado nos últimos anos: R$ 61,9 mil. Levando em consideração que o Tribunal, atualmente, é formado por 60 desembargadores, pode se aferir que cada um consumirá cerca de R$1 mil em frutas no período. A quantidade de quilos de algumas frutas aumentou, se comparado ao ano passado. O que sinaliza um aumento do consumo dos produtos.
O edital previa um valor máximo de R$ 72 mil. Na lista de compra, estão a aquisição de 3 mil abacaxis, 4,5 mil cocos verdes, 7,5 mil laranjas, 2 mil limas, 1,8 mil quilos de mamão formosa, 1,3 mil de maga e 4 mil quilos de melancia. A justificativa do edital afirma que as frutas são necessárias para serem servidas durante as sessões. O Bahia Notícias pediu esclarecimentos ao TJ-BA, mas até o fechamento desta matéria não obteve respostas. (Bahia Noticias)