Últimas Notícias sobre Centrão
Os mais de 300 mil mortos por Covid-19 e a crise na economia levaram os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a se alinhar com grandes empresários, representantes de bancos e do mercado financeiro para intervir nos rumos do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
Maria do Socorro Marques, mulher do desembargador Kassio Nunes Marques, foi nomeada nesta quinta-feira, 1º, para um cargo comissionado na Quarta-Secretaria do Senado, atualmente comandada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS). A nomeação ocorreu no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro confirmou a indicação de Kassio Marques para a vaga de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal.
Após a aproximação com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o centrão vem conseguindo cargos no governo federal. Inclusive na área cultural. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal o Globo.
Com a entrega de cargos importantes no governo, líderes dos principais partidos do Centrão garantem que o presidente Jair Bolsonaro vai ter blindagem política se ele precisar de apoio para sobreviver politicamente no Congresso em um eventual processo. No entanto, a situação é diferente em relação ao Supremo Tribunal Federal. De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, os mesmo líderes garantem que ficarão com o Judiciário.
O vice-governador da Bahia e presidente do PP no estado, João Leão, aconselhou a sigla a não fazer parte do acordo que partidos do Centrão estão costurando com o presidente Jair Bolsonaro. De acordo com informações que circulam nos bastidores da política em Brasília, o bloco, do qual o PP faz parte, negocia cargos e ministérios com Bolsonaro, em troca de apoio a ele em um eventual processo de impeachment no Câmara dos Deputados.
Com mais de 1,5 milhão de seguidores no Facebook, o Movimento Avança Brasil é um dos grupos que estarão à frente dos atos previstos para este domingo, 26, em defesa do presidente Jair Bolsonaro. Seus integrantes prometem sair às ruas para defender, por exemplo, a reforma da Previdência e a aprovação do pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Um outro “alvo”, porém, não será esquecido: o Centrão. “A gente aproveita para fazer um repúdio ao comportamento de bloqueio do Centrão, que está atrapalhando as reformas necessárias”, disse o presidente do Avança Brasil, Eduardo Platon, para quem políticos do bloco
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta terça-feira, 21, se coloca lideranças do chamado Centrão no banco dos réus. Em pauta, uma denúncia contra o chamado “quadrilhão do PP”, o maior partido do bloco informal da Câmara.
Insatisfeitos com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não negociar com partidos, líderes do Centrão decidiram emparedar o Palácio do Planalto. A ideia é lançar um “pacote de maldades” para deixar o Executivo refém do Congresso. A primeira medida foi aprovar na noite desta terça-feira, 26, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de 2015 que engessa o Orçamento. Além disso, deputados querem agora restringir até mesmo o poder do presidente de editar medidas provisórias.
Líderes de treze partidos que formam o bloco informal ‘Centrão’ divulgaram um documento em que apoiam a reforma da Previdência enviada pelo governo Jair Bolsonaro, mas ressaltaram que pretendem retirar dois pontos do texto: as mudanças no benefício assistencial pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda (BPC) e na aposentadoria rural.