O próximo dia 7 de setembro marcará 199 anos da declaração de Independência do Brasil, mas também será o dia de uma mobilização nacional de “apoio à Constituição” e contra a “raça de víboras”, comentou o pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP).
A iniciativa envolverá importantes demandas, como a defesa da liberdade de expressão, exigência de maior transparência nas eleições e também o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), protagonista de censuras recentes.
“O povo estará nas ruas, unido em torno de um ideal cívico, em apoio à Constituição e à democracia e contra tentativas de comunistas de tomarem o poder por meio das urnas (mesmo que, para isso, tenham de jogar com cartas marcadas e golpes baixos)”, escreveu Feliciano.
Segundo o pastor, os cidadãos brasileiros possuem “inúmeros motivos para justificar nossas dúvidas quanto ao pleito de 2022”, uma vez que o ex-presidente Lula (PT) teve seus processos anulados e foi reabilitado pelo STF a disputar as eleições presidenciais contra o presidente Jair Bolsonaro.
“Declarações de ex-terroristas que confessam a intenção de tomar o poder, e não apenas de ganhar as eleições; o fato de um condenado ter sido tirado da prisão, ter todos os seus processos anulados por malabarismos jurídicos, voltar a ser elegível e ser dado, por pesquisas mandrakes, como invencível nas urnas, com 73% de apoio – embora ele não possa sair nas ruas sem ser hostilizado (até mesmo no Nordeste brasileiro, seu antigo reduto eleitoral)”, contextualizou o pastor.
Por esses motivos, avalia Feliciano, a manifestação no próximo 7 de setembro “será um marco histórico de união patriótica entre todos brasileiros” que se assemelhará a “uma ‘peregrinação sagrada’, pois o que está em jogo ali é o futuro de nossos netos, que devem herdar uma pátria livre do comunismo materialista”.
‘Raça de víboras’
“Se não reagirmos com retidão e não nos manifestarmos pacificamente nesse evento, nossas tradições judaico-cristãs estarão em perigo; afinal, continentes inteiros estão se descristianizando devido à omissão de quem foi escolhido por Deus para ser o sal da terra”, alertou.
No artigo publicado pelo portal Pleno News, Feliciano afirma que os líderes evangélicos do país precisam “ser duros e realistas, pintando o quadro atual com cores reais, vívidas”, mesmo que isso signifique abandonar uma posição amistosa: “As potestades do mal nunca cessam de maquinar ataques à nossa fé”, justificou.
“Falo em nome de um segmento que me deu uma ‘procuração em branco’ para defender esses princípios e afirmo que farei isso com risco à minha própria vida. João Batista chamava os saduceus e fariseus de ‘raça de víboras’ (Mateus 3:7). A história hoje se repete, nesses dias atribulados de inversão de valores, do chamado globalismo, que veio para confundir-nos”, acrescentou.
Por fim, o pastor Marco Feliciano sublinhou que “mesmo sabendo que o movimento do dia 7 de setembro será pacífico, devemos vigiar contra sabotagem de possíveis inimigos infiltrados”.
“O preço da liberdade é a eterna vigilância, como disse Churchill. Finalizo agradecendo a Deus por essa conscientização coletiva verde amarela de um povo lindo, ordeiro e pacífico. Que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais sobre todo o Brasil!”, encerrou.
Gospel+ / por Tiago Chagas