Justiça decreta prisão preventiva de policial que matou petista em Foz do Iguaçu

A Justiça decretou a prisão preventiva do bolsonarista suspeito de assassinar o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR). O anúncio se deu durante entrevista coletiva do Ministério Público do Paraná (MP-PR), nesta segunda-feira (11).

Marcelo foi morto a tiros por um agente penitenciário federal durante a própria festa de aniversário de 50 anos, com temática do Partido dos Trabalhadores. Ao revidar, o petista também atingiu o autor dos disparos, que em princípio a Polícia Civil anunciou que estaria morto, mas depois informou que ele foi socorrido e permanece hospitalizado.

Segundo o G1, o promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça explicou que, a partir de agora, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) vai integrar a equipe de investigações e apontou que algumas questões cruciais precisam ser apuradas.

“Vários pontos precisam ser esclarecidos. Por qual razão ele esteve no local? Foi apurado de que ele era membro de uma associação da região. Em razão de que ele poderia estar ai fazendo rondas externas que eram feitas, mas é necessário apurar se dentro dessa ronda, ia até aquele ponto específico. […] Outro motivo é se havia alguma indicação de que ali ocorria festa temática, música e afins. […] Para a apuração talvez façamos a reprodução simulada dos fatos. […] Quanto antes esclarecer os fatos, por qual razão esse crime bárbaro foi cometido e punir o responsável ou responsáveis”, disse Mendonça.

Ainda de acordo com o G1, a delegada Camila Cecconello, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi destacada pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP) para presidir o inquérito policial. A SESP, no entanto, não informou se a delegada Iane Cardoso, que conduzia o caso e é apontada como bolsonarista, também fará parte das investigações. (bahia.ba)

Veja mais notícias no vozdabahia.com.br e siga o site no Google Notícias

google news